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Chile suspende demissões, mas permite corte de salários por coronavírus

O presidente chileno Sebastián Piñera durante coletiva de imprensa - Javier Torres/AFP
O presidente chileno Sebastián Piñera durante coletiva de imprensa Imagem: Javier Torres/AFP

Do UOL, em São Paulo

01/04/2020 10h39

No Chile, o congresso aprovou um projeto de lei que garante a proteção dos empregos enquanto durar o estado de calamidade pública causado pelo novo coronavírus. A medida, no entanto, permite a redução ou até mesmo a suspensão temporária de salários.

Em caso da suspensão do contrato de trabalho, o seguro-desemprego cobrirá, no primeiro mês, 70% do salário do trabalhador. No mês seguinte, a cobertura cai para 55% e, no terceiro mês, para 45%.

O Chile entrou em estado de exceção constitucional por 90 dias no dia 18 de março por conta da covid-19. Desde então, o país registrou 12 mortes e mais de 2,7 mil infectados.

Além da pandemia, os chilenos enfrentam uma crise social que se arrasta desde o ano passado. A emergência sanitária forçou o adiamento de um plebiscito que poderia dar início a uma nova constituição. Além disso, a covid-19 pôs fim às manifestações que aconteciam nas grandes cidades quase que diariamente.