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Linda Tripp, testemunha em impeachment de Clinton, morre aos 70 anos

29.07.1998 - Linda Tripp fala aos repórteres após audiência judicial - The Washington Post via Getty Images
29.07.1998 - Linda Tripp fala aos repórteres após audiência judicial Imagem: The Washington Post via Getty Images

Do UOL, em São Paulo

08/04/2020 15h36Atualizada em 08/04/2020 17h50

Linda Tripp, ex-funcionária do Pentágono e testemunha chave no processo de impeachment de Bill Clinton, morreu hoje pela manhã, aos 70 anos. De acordo com o Daily Mail, ela foi diagnosticada com câncer de pâncreas há menos de uma semana, ao chegar ao hospital com dores de estômago.

Ela morreu ao lado do marido, Dieter Rausch e sua filha Allison Foley, que a acompanhavam no hospital em que estava internada.

Ainda de acordo com a publicação, não haverá funeral devido à pandemia do novo coronavírus. Um enterro privado e um serviço memorial serão realizados posteriormente.

Mais cedo, a filha de Tripp, Allison, postou em seu Facebook dizendo que "sua mãe estava deixando esta Terra".

A ex-funcionária pública ficou conhecida por entregar ao juiz Ken Starr evidências do caso extraconjugal entre o então presidente Clinton e a estagiária Monica Lewinsky, sua amiga na época.

As evidências incluíam gravações feitas, sem a permissão de Lewinsky, de conversas entre as duas discutindo o caso dela com o presidente. Tripp também contou a Starr sobre o vestido azul de Lewinsky, que continha manchas de sêmen, identificadas por exames de DNA como sendo de Clinton.

Em seu post no Facebook, Allison Tripp disse que "pretende ficar ao lado da mãe o tempo todo" nestes últimos momentos. "Quero garantir um processo indolor para a mulher mais forte que eu vou conhecer na minha vida inteira", escreveu.

No Twitter, a própria Lewinsky respondeu à notícia: "Não importa o passado, ao ouvir que Linda Tripp está seriamente doente, eu lhe desejo a recuperação. Eu não posso imaginar o quão difícil isso é para a família dela".