Michelle Obama faz campanha pela votação por correio e nega partidarismo
A ex-primeira dama Michelle Obama entrou de cabeça hoje na campanha pela ampliação do direito ao voto pelo correio na corrida presidencial deste ano nos Estados Unidos. Michelle iniciou uma nova ação neste sentido por meio do movimento "Quando todos nós votamos", do qual faz parte, e aproveitou para negar um possível partidarismo como motivação.
"O aumento do acesso ao voto por correio, o registro de eleitores online e a votação antecipada são medidas fundamentais para este momento, e elas já estão atrasadas há muito tempo", disse em comunicado Michelle, lembrando a atual crise pelo coronavírus, que vem mantendo os Estados Unidos em quarentena e afetando diretamente o processo das eleições presidenciais.
"Sabemos que as barreiras ao voto existem desde antes da crise, especialmente para jovens e comunidades negras", acrescentou a ex-primeira dama. "Não há nada de partidário em se esforçar para cumprir as promessas do nosso país, fazendo a democracia que tanto estimamos mais acessível, e protegendo nossos vizinhos, amigos e entes queridos enquanto eles participam desse pilar da vida americana."
O debate sobre o voto por correio se tornou central na corrida presidencial americana por causa da crise pelo coronavírus, que já matou mais de 20 mil pessoas no país. As primárias chegaram a ser adiadas em vários estados e a disputa entre os democratas só se definiu com a desistência do senador Bernie Sanders na última quarta-feira, abrindo caminho para a candidatura de Joe Biden.
Vice-presidente durante os dois mandatos de Barack Obama, Biden será o adversário do atual presidente, o republicano Donald Trump, que é um grande crítico do voto por correio. Trump já afirmou que a medida levaria a possíveis fraudes na eleição marcada para novembro e que isso significaria que "nunca mais teremos um republicano eleito neste país novamente".
No território norte-americano, os estados têm o direito de escolher se permitem o voto por correio. Atualmente, 33 deles mais o Distrito de Columbia autorizam o método, de um total de 50 estados. Como o voto não é obrigatório nos Estados Unidos, acredita-se que a liberação integral aumentaria a participação popular na votação presidencial.
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