Netanyahu quer 'lockdown' em Israel para conter avanço de coronavírus
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou hoje que o governo deve adotar o "lockdown" no país para desacelerar o número de contaminações pelo novo coronavírus.
A medida, que ainda depende de aprovação do gabinete local, seria implementada entre o fim da tarde de amanhã até a quinta-feira. Neste período, não será permitido que a população viaje entre cidades. Em Jerusalém, por exemplo, a circulação de pessoas estará restrita a bairros preestabelecidos.
"Se recuarmos antes da hora certa, provavelmente pagaremos um preço muito alto em vidas humanas. Existem pontos críticos para o surto, aos quais estamos dando tratamento especial agora e nossa atenção está voltada para casas de repouso", disse Netanyahu em um discurso feito na televisão israelense.
Com a medida, Israel tenta evitar a disseminação de covid-19 em um período de grande movimentação popular: o Pessach, festa considerada a "Páscoa judaica" e que será celebrada até a quinta-feira (16).
De acordo com o último levantamento divulgado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), Israel tem mais de 10 mil casos oficiais de coronavírus e 103 mortos.
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