Curada da covid, paciente com câncer parou quimioterapia para tratar vírus
A norte-americana Eliza Paris, diagnosticada com câncer de apêndice em estágio IV, foi infectada pelo novo coronavírus e precisou interromper sua quimioterapia para tratar a nova doença. Foi "uma luta muito dura", como ela descreveu, mas Paris conseguiu se recuperar.
"Com o câncer, achei que tinha passado por tudo que poderia ter passado na vida. Aí a covid-19 veio, e é uma batalha diferente. Acho que a pior parte é que é tão desconhecida, não há tantas pesquisas por aí, não há muitos dados", disse a norte-americana em entrevista ao "Newsroom", da CNN.
Ela relatou que os sintomas do coronavírus são muito diferentes, e "não conseguir respirar é assustador". "Ficar totalmente isolada por conta do quão contagioso [o vírus] é", acrescentou, "foi muito diferente para mim. Estava acostumada a ter comigo meu sistema de apoio no hospital [quando fazia quimioterapia], e essa foi uma batalha que tive que vencer totalmente sozinha", lembrou.
Quanto a interromper a quimioterapia para tratar a covid-19, mesmo sabendo que havia um risco de os tumores voltarem a crescer, Paris afirmou ter sido "realmente decepcionante", mas acrescentou que confiava em sua oncologista. "Ela sabia que meu corpo tinha que ficar mais forte para lutar contra o câncer", contou.
Aos 27 anos, a norte-americana disse estar pronta para voltar a tratar seu câncer, diagnosticado há dois anos. Segundo ela, ter vencido a batalha contra o coronavírus lhe dá mais determinação para lutar contra os tumores. "Se venci a covid-19, posso vencer o câncer também", acredita.
1 milhão de curados no mundo
Cerca de um terço da população mundial que foi infectada pelo novo coronavírus —ou pouco mais de 1 milhão de pessoas— conseguiu se curar da doença, segundo levantamento feito pela Universidade Johns Hopkins.
A Espanha é o país com maior número absoluto de recuperados (137.9845), seguida por Estados Unidos (125.636), Alemanha (123.500), China (78.493) e Itália (75.945).
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