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Homem diz que se confundiu e nega que Floyd e Chauvin trabalharam juntos

George Floyd - Reprodução
George Floyd Imagem: Reprodução

Do UOL, em São Paulo

11/06/2020 15h56

Um funcionário de uma boate em Minneapolis, no estado norte-americano de Minnesota, disse que se confundiu quando afirmou que George Floyd e Derek Chauvin trabalharam juntos no local por um período e chegaram a se estranhar na época.

Floyd era um homem negro e foi morto asfixiado após Chauvin, policial branco, ter pressionado o joelho sobre seu pescoço por mais de oito minutos. A indignação com o caso fez pessoas de várias cidades do mundo irem às ruas protestar contra o racismo e a violência policial.

David Pinney ainda disse, na correção, que confundiu Floyd com outro funcionário negro que trabalhava na boate. Na entrevista original, Pinney contou para a CBS que a dupla tinha um histórico de atrito.

Horas depois, ele mandou um e-mail para esclarecer que havia confundido Floyd com outra pessoa: "Houve uma confusão entre George e outro colega de trabalho", escreveu ele.

A CBS explicou que foi a proprietária do estabelecimento, Maya Santamaria, que conectou Pinney com a emissora para falar sobre Floyd.

"Ela disse especificamente que não podia fornecer informações detalhadas sobre George, porque não tinha um relacionamento próximo com ele como eu", escreveu Pinney no e-mail.

Ele contou que isso levou ao seu erro. "Peço desculpas por não fazer minha diligência e colocá-los em uma situação muito desconfortável", escreveu ele para a CBS

Ontem, Maya Santamaria, disse que os dois trabalhavam juntos com frequência nas noites de quinta-feira, quando a casa recebia uma competição de dança. Ela afirmou achar que Derek "estava com medo e sentia-se intimidado" por negros.

A família de Floyd já afirmou que acredita na existência de motivos pessoais por trás do assassinato, e incluiu isso na denúncia contra Chauvin.

Situação de Chauvin

Depois da morte de Floyd, Derek Chauvin foi expulso da polícia de Minneapolis, preso e transferido para uma prisão de segurança máxima enquanto enfrenta várias acusações de homicídio.

Anteontem, uma primeira audiência judicial do caso foi realizada por videoconferência. Nela, a pedido da Promotoria, foi fixada uma fiança de US$ 1,25 milhão sem condições ou US$ 1 milhão com condições. A próxima audiência está marcada para o dia 29 de junho.

Ele trabalhou por 19 anos no Departamento de Polícia de Minneapolis. Durante esse período, pelo menos 17 investigações foram abertas sobre suas ações, segundo informações do Departamento de Assuntos Internos da força policial.

No entanto, Chauvin foi punido em apenas dois casos, quando recebeu cartas de repreensão