Pais descobrem câncer da filha após mudança de comportamento na quarentena
Os britânicos Vineet e Jing nunca imaginariam que a repentina agressividade e frustração de Lily Jha, de sete anos, durante a quarentena contra a pandemia do novo coronavírus pudesse ser sintoma de um problema de saúde sério. Após exames, os pais da menina que mora na cidade de Newcastle, na Inglaterra, descobriram que ela tem apenas alguns meses de vida.
Segundo informações do britânico "Mirror", Vineet e Jing acharam que a mudança de comportamento seria devido ao período da quarentena, por a garota estar muito tempo confinada e entediada.
"Ela começou a se comportar de maneira um pouco diferente, um pouco mais infantil, um pouco irritada, não respondia às coisas, ela simplesmente nos ignorava", contou Vineet.
Entretanto, durante um passeio no parque, o casal notou que Lily Jha estava com dificuldades para andar, o que causou muita preocupação. Ela foi levada imediatamente ao pronto-socorro.
No dia 25 de julho, o casal recebeu o diagnóstico de um tumor raro no cérebro, chamado DIPG (sigla em língua inglesa para Diffuse Intrinsic Pontine Glioma); um câncer no tronco cerebral. A doença geralmente atinge crianças com menos de dez anos e a maioria dos pacientes não sobrevive mais de um, após a constatação médica.
A pequena passou por sessões de radioterapia, que finalizaram nesta semana. Agora, os seus pais estão arrecadando fundos para tentar prolongar a sua vida ao máximo, por meio de tratamentos experimentais nos Estados Unidos e na Suíça. A família já conseguiu 91 mil das 350 mil libras esterlinas estimadas para custear as tentativas; o montante é equivalente a quase R$ 2,6 milhões.
"Estamos desesperados por mais tempo com ela e estamos determinados que Lily será mais do que apenas memórias", afirmou o pai da menina.
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