Britânico aposta R$ 28,7 milhões em vitória de Trump nas eleições dos EUA
Um jogador britânico apostou US$ 5 milhões, cerca de R$ 28,7 milhões, na vitória de Donald Trump nas eleições de hoje. A quantia é considerada a maior já apostada na história em eventos políticos, e pode multiplicar o dinheiro apostado por 2,85 caso o candidato do partido republicano seja reeleito.
O jogador misterioso, referido pelo jornal The Sun como um ex-banqueiro, usou casas de apostas privadas registradas na ilha caribenha de Curaçao para fazer o jogo. Segundo o jornal, ele apostou o valor, com confiança, após consultar fontes ligadas ao atual presidente dos EUA.
"A notícia dessa aposta se espalhou e achamos que é a maior já feita na política", disse uma fonte da indústria de apostas ao jornal do Reino Unido.
Embora ilegal nos EUA, apostar na política é popular no Reino Unido, onde se aposta até mesmo na cor do vestido que a rainha usará em eventos importantes. As eleições presidenciais americanas de 2020, no entanto, já são tidas como maior evento de apostas políticas de todos os tempos.
A virada improvável de Trump em 2016, contrariando as principais pesquisas, parece animar os jogadores, que 4 anos depois voltam a apostar no presidente tido novamente como azarão pelos especialistas políticos.
"Nas últimas quatro horas, 71% do dinheiro apostado na eleição de 2020 dos EUA foi em Trump." Revelou Sam Eaton, diretor de marketing do site especializado em probabilidades de apostas 'OddsChecker', na entrevista publicada na manhã de hoje pelo The Sun.
O maior retorno em apostas na vitória de Trump é, para Sam, o que atraí apostadores casuais a fazer uma 'fézinha' no atual presidente.
Para efeito de comparação, se o apostador mítico tivesse colocado US$ 5 milhões em Joe Biden, favorito para morar na Casa Branca, os possíveis retornos estariam em torno de US$ 7,2 milhões (cerca de R$ 41 milhões). Com a aposta em Trump, ele pode vir a receber quase o dobro: cerca de US$ 14 milhões, ou R$ 80 milhões.
A votação será encerrada às 20h desta terça (3), e o resultado deve ser divulgado em alguns dias. A apuração neste ano será mais complexa porque, em meio à pandemia do coronavírus, muitos eleitores optaram pelo voto não presencial (a cédula é enviada pelo correio).
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