Caçadores matam alce branco 'espiritual'; caso revolta população no Canadá
Caçadores mataram duas fêmeas de alce e uma alce branco, nos arredores de Timmins, no Canadá, e descartaram os restos mortais dos bichos ao longo de uma estrada remota. O extermínio revoltou a população local, que reconhece os alces brancos como animais "espirituais" e sagrados, segundo uma antiga crença de povos nativos indígenas.
Diz a lenda que alces brancos fantasmagóricos ocasionalmente são avistados nas florestas próximas à cidade, que fica na província de Ontário. Os raros animais estão na região desde a década de 1970 e também são um sinal de boa sorte na cultura indígena, de acordo com o site Independent.
Além da importância na tradição cultural, os alces brancos são reconhecidos pela justiça canadense como criaturas ilegais para a caça. Por esse motivo, uma recompensa está sendo oferecida no valor de US$ 8 mil (R$ 43 mil) para quem contribuir com a prisão dos caçadores que mataram a alce fêmea.
Representantes do grupo de defesa à manutenção das tradições nativas, Flying Post First Nation, lamentaram a morte dos animais. "Todos estão indignados e tristes", disse o chefe da entidade, Murray Ray.
"Se você tem uma licença para atirar em um alce, você pode atirar em outro [de outra cor]. Apenas deixe os brancos sozinhos", acrescentou.
Vale explicar que os alces brancos de Timmins não são albinos, mas possuem coloração branca devido a um gene recessivo. Não se sabe ao certo quantos ainda existem na área da cidade canadense.
Outros bichos com a cor branca também são de importância sagrada para os povos indígenas, como bisões, corvos e ursos.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.