UE pede fim de bloqueios ao Reino Unido para evitar desabastecimento
A Comissão Europeia recomendou hoje que os países membros da UE (União Europeia) retomem as conexões com o Reino Unido para as "viagens essenciais", com o objetivo de evitar uma "ruptura nas redes de abastecimento".
Diversos países do bloco fecharam suas fronteiras terrestres e aéreas com o Reino Unido depois que foi descoberta uma mutação do coronavírus está em circulação na Inglaterra e pode ser mais contagiosa que a anterior.
De acordo com a recomendação, os países devem desestimular viagens não essenciais para o Reino Unido e, ao mesmo tempo, permitir que deslocamentos essenciais, como o de profissionais da área de saúde, sejam permitidas.
Além disso, a comissão pede que as proibições a voos e trens com destino ou origem no Reino Unido sejam retiradas para permitir que cidadãos possam retornar aos seus locais de origem. Turistas no Reino Unido e britânicos que estão no exterior não conseguem retornar por causa das medidas de restrição.
A recomendação deve ser examinada ainda hoje pelos embaixadores dos países membros da UE.
OMS discute estratégias para combater mutação
A divisão europeia da OMS (Organização Mundial da Saúde) informou que organizará uma reunião para "discutir a estratégia de testes, redução das transmissões e comunicação sobre os riscos" da nova cepa do coronavírus, afirmou o diretor Hans Kluge, que não divulgou uma data concreta.
Ontem, a OMS tentou transmitir uma mensagem de tranquilidade sobre a mutação do vírus e afirmou que "não está fora de controle", como havia declarado o ministro da Saúde britânico, Matt Hancock.
UE aprova vacina da Pfizer/BioNTech
Ainda ontem, A EMA (Agência Europeia de Medicamentos), aprovou a vacina Pfizer/BioNTech. A agência afirmou que não está muito preocupada com a nova cepa do coronavírus e reiterou que não existe nenhuma prova de que a vacina não protegeria contra essa mutação.
A campanha de vacinação na UE deve começar em 27 de dezembro, segundo a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
(*Com informações da AFP)
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