Reino Unido identifica mais uma nova variante do coronavírus
O Reino Unido detectou outra nova variante do coronavírus. A informação foi divulgada hoje pelo secretário de saúde britânico, Matt Hancock.
"Detectamos dois casos de outra nova variante do coronavírus aqui no Reino Unido", disse Hancock em entrevista.
Segundo ele, ambos os casos são de pessoas infectadas que viajaram à África do Sul nas últimas semanas.
"Esta nova variante é altamente preocupante porque é ainda mais transmissível e parece ter sofrido mais mutação do que a (primeira) nova variante descoberta no Reino Unido", disse Hancock.
Ainda segundo o secretário, qualquer pessoa que tenha estado na África do Sul ou em "contato estreito" com alguém que esteve naquele país nas últimas duas semanas tem que se colocar "imediatamente em quarentena".
O governo anunciou restrições a todos os voos que chegam da África do Sul, medida que o próprio Reino Unido vem enfrentando de outros países após ter identificado uma primeira variante do coronavírus, com uma capacidade de transmissão 70% maior.
Alguns países, como França, Bélgica, Holanda e República Tcheca reduziram as restrições aos viajantes de territórios britânicos. Alemanha e outros mantiveram as medidas até 6 de janeiro.
Durante a coletiva, no entanto, Hancock informou que ainda não há nenhuma evidência de que as vacinas aprovadas até o momento não sejam eficazes contra a covid-19.
Mutações em vírus são extremamente comuns e ocorrem por conta da ampla disseminação da doença. Há estudos europeus que apontam mais de quatro mil alterações já registradas do Sars-CoV-2.
Porém, essas duas variações localizadas no Reino Unido e na África do Sul aparentam ter uma maior velocidade de transmissão - apesar de não se saber ainda se há maior letalidade.
Mais cedo, o governo britânico também impôs novas restrições na tentativa de brecar a transmissão do vírus.
O Reino Unido registrou um aumento considerável dos contágios, após um período estável no fim de novembro. Na última semana, o país contabilizou quase 225.000 infecções, o maior número em sete dias desde o início da pandemia.
Segundo a universidade Johns Hopkins, o país registrou 2.116.609 milhões de casos do coronavírus e 68.412 mortes.
*Com informações da Reuters e AFP
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