Democrata Nancy Pelosi se reelege presidente da Câmara nos EUA
A democrata Nancy Pelosi, 80, reelegeu-se hoje presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos na primeira sessão de trabalho do 117º Congresso americano. Uma das principais opositoras do presidente Donald Trump, ela permanecerá por mais dois anos no comando da casa em seu quarto mandato não consecutivo.
A representante da Califórnia venceu por 216 votos a 209 o rival republicano Kevin McCarthy, que recebeu todos os votos de seus colegas de partido, enquanto cinco democratas não votaram em Pelosi. O resultado confere à congressista e ao Partido Democrata uma das menores maiorias parlamentares nos últimos 20 anos, já reduzida com o resultado das eleições de novembro.
A câmara baixa possui 435 cadeiras, mas alguns deputados eleitos estão em quarentena e a corrida pelo representante de Nova York ainda será decidida. As cadeiras foram renovadas ao mesmo tempo em que ocorreram as eleições presidenciais de 3 de novembro passado, vencida pelo democrata Joe Biden.
A definição da maioria no Senado ainda depende de duas eleições parciais na Geórgia, que decidirão o equilíbrio de poder em Washington no começo do mandato de Biden.
A partir de agora, Pelosi será responsável por orientar a agenda do presidente eleito no Congresso e enfrentar no Legislativo a crise provocada pela pandemia, ao mesmo tempo em que precisará manter a maioria na Casa para seu partido nas próximas eleições de meio de mandato, em 2021.
"As escrituras dizem que há uma razão para tudo: um tempo para cada propósito sob o céu; tempo para construir, tempo para semear, tempo para curar. Agora, certamente é o tempo para a nossa nação se curar. Nossa prioridade mais urgente continuará ser vencer o coronavírus. E o venceremos", afirmou Pelosi, após o resultado.
No sábado (2), os portões da casa da presidente da Câmara em São Francisco amanheceram pichados e, em frente a eles, havia uma cabeça de porco decapitada e sangue falso. "$2 mil. Cancele os aluguéis. Nós queremos tudo", dizia a pichação. Acredita-se que a mensagem seja uma referência ao pagamento de um benefício emergencial a cidadãos americanos.
*Com informações da AFP
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