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Biden toma 2ª dose da vacina e prevê vacinar 50 milhões em 100 dias

Presidente eleito Joe Biden recebe segunda dose da vacina contra a covid-19 da Pfizer/BioNTech na cidade de Wilmington, no estado de Delaware - Reprodução
Presidente eleito Joe Biden recebe segunda dose da vacina contra a covid-19 da Pfizer/BioNTech na cidade de Wilmington, no estado de Delaware Imagem: Reprodução

Do UOL, em São Paulo

11/01/2021 16h40

O presidente americano eleito Joe Biden fez questão mais uma vez hoje de ser vacinado contra a covid-19 em frente às câmeras, numa demonstração de confiança na imunização que pode dar fim à pandemia nos Estados Unidos. Biden recebeu a segunda dose do imunizante da Pfizer/BioNTech no Hospital Christiana de Newark, no estado de Delaware, onde iniciou sua carreira política.

O democrata foi vacinado pela segunda vez três semanas após receber a primeira dose da vacina, em 21 de dezembro, no mesmo local. Na oportunidade, a vacinação também foi transmitida ao vivo e Biden disse que "não havia nada para se preocupar" sobre a segurança do imunizante.

A poucos dias de assumir a presidência dos Estados Unidos, no próximo dia 20, Biden já trata a vacina contra a covid-19 como uma bandeira do seu futuro governo.

"Minha prioridade número um é levar as vacinas aos braços dos americanos o mais rapidamente possível", afirmou Biden, anunciando que divulgará um plano audacioso de vacinação nesta quinta-feira (13), que pretende imunizar um milhão de americanos a cada dois dias.

"Estamos fazendo o programa agora, vamos fazer uma reunião com uma equipe agora à tarde, vou anunciar na quinta-feira um plano, como vamos proceder, o custo disso", disse o presidente eleito.

"Acredito que vai ser possível vacinar 50 milhões de americanos em 100 dias. Vai ser difícil, não vai ser fácil, mas faremos isso", prometeu Biden, que mantém uma atitude oposta ao atual presidente Donald Trump sobre as medidas de prevenção à covid-19.

O democrata voltou a fazer um pedido para que a população americana use máscara e mantenha o distanciamento social, medidas que não são bem aceitas por apoiadores mais radicais de Trump.

"Acho que é a primeira medida de segurança [usar a máscara]. E vai piorar antes de melhorar", previu o democrata sobre a pandemia no país.

Atualmente, os Estados Unidos atravessam um momento delicado da pandemia, com números impressionantes nas últimas semanas. Na última quarta-feira (6), o país registrou um novo recorde de mortes diárias. Segundo dados da Universidade Johns Hopkins, 3.865 pessoas morreram num único dia vítimas da covid-19.

Até agora, de acordo com a instituição, o país já registrou mais de 22 milhões de casos da doença causada pelo novo coronavírus e 375.239 mortes.