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Biden deve revogar hoje medida que proíbe transgêneros nas Forças Armadas

Arquivo - O presidente dos Estados Unidos Joe Biden já havia dito durante a campanha que pretendia revogar a proibição - Pool/Getty Images
Arquivo - O presidente dos Estados Unidos Joe Biden já havia dito durante a campanha que pretendia revogar a proibição Imagem: Pool/Getty Images

Do UOL, em São Paulo

25/01/2021 11h46

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, deve revogar ainda hoje a medida que proíbe transgêneros de servir nas Forças Armadas, informaram veículos de imprensa norte-americanos.

Um oficial da Defesa ouvido pela CBS News disse que a revogação será feita por meio de ordem executiva assinada pelo democrata e que o anúncio deve ocorrer em uma cerimônia com o secretário de Defesa Lloyd Austin, o primeiro chefe negro do Pentágono.

Em 2016, o Pentágono retirou a proibição para transgêneros nas Forças Armadas. "Este é o tipo de pessoa que queremos", disse na ocasião o secretário de Defesa Ash Carter ao anunciar que o Pentágono não baniria mais militares que se identificam com um gênero distinto do da certidão de nascimento.

No ano seguinte, no entanto, o então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que pretendia proibir indivíduos transgêneros nas Forças Armadas do país. A proibição entrou em vigor em abril de 2019 após uma longa batalha legal.

Em sua audiência de confirmação no Senado, Austin já havia dito que planejava revogar a proibição quando questionado por uma senadora sobre o assunto.

"Eu realmente acredito, senadora, que como eu disse em minha declaração de abertura, se você está bem e se estiver qualificado para servir e você puder manter os padrões, deve ter permissão para servir. E pode esperar que eu apoie isso o tempo todo", declarou ele na ocasião.

Ao longo de sua campanha, Biden repetiu com frequência a promessa de revogar a proibição.

Em novembro, o democrata nomeou a comandante transgênero Shawn Skelly para participar de sua equipe de transição. Já na semana passada, o presidente anunciou a nomeação de uma pediatra transgênero, Rachel Levine, como subsecretária de saúde.