EUA: Após vacinação, casos de covid-19 caem para ponto mais baixo em um ano

As vacinas estão se mostrando uma grande aliada ao combate contra o novo coronavírus nos Estados Unidos. É o que diz o conselheiro sênior da Casa Branca, Andy Slavitt, em uma entrevista coletiva ontem.

"Pela primeira vez desde o início da pandemia, os casos de cobiça diminuíram em todos os 50 estados. Estamos vencendo a guerra contra o vírus e precisamos da sua ajuda para terminar o trabalho", declarou.

Relacionadas

Soldado espanhol salva bebê imigrante de afogamento: 'Foi traumático'

Menina de 10 anos reflete sobre destruição em Gaza: "Não merecemos isso"

Casa de striptease vira local de vacinação e dará benefícios a vacinados

De acordo com dados do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças), cerca de 47,7% da população dos EUA recebeu pelo menos uma dose da vacina covid-19. Aproximadamente 37,5% da população está totalmente vacinada.

Em Maryland, o governador Larry Hogan disse que a taxa de positividade de sete dias do estado caiu para seu nível mais baixo desde o início da pandemia. Na Califórnia, o governador Gavin Newsom anunciou três novas mortes por covid-19, o menor número diário do estado na pandemia.

A vacinação continua

Apesar da queda dos números, o plano de imunização precisa continuar se expandido, de acordo com a diretora do CDC, Dra. Rochelle Walensky, durante a reunião na Casa Branca. Pessoas que vivem em áreas rurais correm maior risco de hospitalização e morte por covid-19, mas as taxas de vacinação nas áreas rurais ficaram para trás nas cidades em abril, e isso pode dificultar o fim da pandemia, alertou um novo relatório do CDC.

"Precisamos continuar garantindo que a cobertura de vacinação seja consistente em todo o país. Isso exigirá que encontremos as pessoas onde elas estão, ouçamos suas preocupações e as ajudemos a tomar decisões informadas sobre a vacinação", disse.

Esses esforços estão fazendo a diferença, disse a Dra. Marcella Nunez-Smith, consultora sênior da Equipe de Resposta Covid-19 da Casa Branca, durante o briefing.

"Para ter certeza de que estamos realmente alcançando todos aqueles que não são vacinados, teremos que continuar a abordar as barreiras estruturais de acesso. Teremos que nos concentrar ainda mais em conhecer as pessoas onde elas estão. E continuaremos a fornecer às pessoas as respostas de que precisam para serem vacinadas", afirmou. "Sabemos que temos que nos esforçar ainda mais", completou a consultora.