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Foragido aluga helicóptero para se render em delegacia na Nova Zelândia

James Bryant, de 32 anos, é acusado de agressão, posse de faca e comunicações prejudiciais em meio digital - Reprodução/Stuff
James Bryant, de 32 anos, é acusado de agressão, posse de faca e comunicações prejudiciais em meio digital Imagem: Reprodução/Stuff

Colaboração para o UOL, em São Paulo

02/06/2021 19h14Atualizada em 03/06/2021 15h52

James Bryant, de 32 anos, ficou mais de três semanas foragido no distrito de Otago, na Nova Zelândia, até que alugou um helicóptero especialmente para voar até uma delegacia de polícia e se render, em 27 de maio.

De acordo com o The New York Times, durante o período de fuga, Bryant se refugiou por 8 dias em uma cabana dentro de uma reserva florestal em Waianakarua.

Ele enfrenta acusações de agressão com arma, posse de faca e comunicações prejudiciais em meio digital. A polícia classificou o acusado como "perigoso" e alertou ao público para que não se aproximasse dele.

O foragido disse ao Otago Daily Times que usou seu tempo escondido para fazer "muita yoga", mas decidiu se entregar pois estava preocupado em ser rotulado como uma ameaça.

Isso porque Bryant apareceu em um noticiário policial, chamado "Police Ten 7". Ele soube de alguma forma que um informante havia dito à polícia sobre seu paradeiro e que o programa o havia descrito como "perigoso".

Então, o acusado ligou para um conhecido: Arthur Taylor, um ex-presidiário e defensor dos direitos dos detentos, famoso entre as autoridades neozelandesas.

Taylor ajudou o fugitivo a se render, mas antes o levou para tomar champanhe e degustar ostras. "Tendo passado um pouco de tempo naquela prisão, eu sei o tipo de m**** com que eles os alimentam, então eu simpatizava, digamos, com seu desejo de ter uma última refeição decente", disse o ex-presidiário.

Bryant, que poderá pegar até 5 anos de prisão, pagou para que o helicóptero o buscasse na cabana na floresta. Em entrevista ao site Stuff.nz, Taylor explicou que o colega queria "sair com estilo".

Os donos da cabana onde ele se refugiou alegaram não saber que estavam abrigando um fugitivo, uma vez que nesta época do ano há muitos visitantes de carro na região.