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Brasil 'condena veementemente' assassinato de presidente do Haiti

O presidente do Haiti, Jovenel Moise, em foto de 2017 - 13.mar.2017 - Hector Retamal/AFP
O presidente do Haiti, Jovenel Moise, em foto de 2017 Imagem: 13.mar.2017 - Hector Retamal/AFP

Colaboração para o UOL

07/07/2021 19h21

No fim da tarde de hoje, o governo brasileiro lançou uma nota lamentando a morte do presidente do Haiti, Jovenel Moise. O político foi assassinado em um ataque na própria residência, em Porto Príncipe, e a primeira-dama, Martine Moise, ficou ferida e receberá tratamento em Miami, nos Estados Unidos.

Na nota, o governo brasileiro expressa as condolências e diz esperar que os responsáveis pelo crime sejam identificados. "Ao condenar veementemente o atentado, o governo brasileiro reafirma a importância do compromisso das forças políticas haitianas com a democracia e com os direitos humanos no Haiti e manifesta seu apoio às autoridades do país", fala o comunicado.

"Reitera, ademais, seu repúdio a todos os atos que possam comprometer o estado de direito e a ordem democrática e conclama os haitianos ao diálogo e ao entendimento com vistas a criar as condições para a superação da atual crise, no marco da constituição ora vigente naquele país", complementa.

Claude Joseph, primeiro-ministro do Haiti, informou que o presidente "foi morto na casa dele por estrangeiros que falavam inglês e espanhol". O embaixador haitiano nos Estados Unidos, Bocchit Edmond, disse a jornalistas que os assassinos são mercenários.

"Foi um ataque bem planejado e eles foram profissionais", falou Edmond. O embaixador acrescentou que acredita que eles se passaram por agentes americanos. "Temos um vídeo", disse.

O primeiro-ministro haitiano chamou o assassinato de "ato odioso, desumano e bárbaro". Atualmente, o país está enfrentando uma onda crescente de violência política.