Estudo revela detalhes sobre casal que morreu abraçado há 1,6 mil anos
Arqueólogos revelaram recentemente estudos sobre a ossada de um casal se abraçando em uma tumba encontrada em Datong, na província de Shanxi. Estima-se que o sepultamento tenha sido realizado há 1,6 mil anos.
O estudo da Universidade Jilin foi divulgado pela agência Xinhua hoje. Segundo a publicação, o casal viveu na época da Dinastia Uei do Norte, entre os anos 386 e 543. A tumba foi escavada pela primeira vez em 2020.
Uma das observações feitas pelo estudo foi a posição em que a dupla estava na mesma sepultura. Um deles tinha os braços em volta da cintura da segunda pessoa, enquanto ela inclinava sua cabeça no peito dele. A pesquisa revelou também um anel de prata no dedo anelar da mão esquerda da ossada que se inclinava.
Uma análise do esqueleto mostrou uma fratura infecciosa não curada no braço direito do que o estudo considerou que ser pertencente a um homem. Já o esqueleto da mulher estava saudável, o que levou a pesquisa a considerar a hipótese de que o casal tenha tirado a própria vida.
Essa não foi a primeira tumba em que chineses são encontrados abraçados. Mas, segundo a Xinhua, a novidade do casal milenar é rara, uma vez que a sepultura ajuda a entender as percepções sociais da vida e morte como também as relações afetivas mais íntimas da época.
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