Topo

Esse conteúdo é antigo

EUA estimam que até 10 mil americanos ainda estão nas proximidades de Cabul

16.ago.2021 - Afegãos se aglomeram na pista do aeroporto de Cabul para fugir do país - AFP
16.ago.2021 - Afegãos se aglomeram na pista do aeroporto de Cabul para fugir do país Imagem: AFP

Colaboração para o UOL

17/08/2021 12h59

Os Estados Unidos estimam que ainda há entre 5 mil e 10 mil norte-americanos nas proximidades de Cabul, capital do Afeganistão. À rede de televisão americana CNN, o secretário de imprensa do Pentágono, John Kirby, disse que não há uma contagem exata.

Segundo ele, diferentemente da orientação dada ontem, essas pessoas não precisam mais se abrigarem. Conforme explicou, o Departamento de Estado divulgou uma mensagem "aconselhando os americanos sobre como fazer fila e chegar ao aeroporto".

"Eles podem começar a se deslocar para o aeroporto para os voos de saída", disse.

Conforme os EUA, o aeroporto Internacional Hamid Karzai permanece seguro e aberto para operações de voo militar. A expectativa é de que, quando essa parte for concluída, a velocidade dos voos comerciais de evacuação aumentará.

"Estamos analisando uma aeronave por hora, entrando e saindo de HKIA. Prevemos que nosso melhor esforço poderia ser de 5.000 a 9.000 passageiros partindo por dia", explicou o major-general Hank Taylor, vice-diretor de logística do Estado-Maior.

De acordo com ele, o foco é facilitar a retirada segura de cidadãos norte-americanos, dos funcionários dos SIVs (Vistos Especiais de Imigrante ) e afegãos em risco, para tirá-los do país o mais rápido possível. No entanto, admitiu que a operação depende de diversos fatores e que a situação pode mudar, mas garantiu que manterá todos informados.

Por fim, Taylor garantiu que não houve, até o momento, nenhuma interação hostil, ataques ou ameaças do Talebanem relação às tropas americanas.

Os EUA já retomaram as operações aéreas na capital. Ontem, o caos tomou conta do aeroporto de Cabul, com milhares de civis tentando deixar a cidade por conta da chegada do grupo fundamentalista islâmico ao poder.