Após ordem de Biden, FBI começa a divulgar documentos sigilosos sobre 11/9
O FBI, departamento policial investigativo do governo dos Estados Unidos, divulgou hoje o primeiro documento de uma série de investigações sigilosas sobre o atentado de 11 de setembro de 2001, que completou 20 anos ontem.
O primeiro material, divulgado pelo jornal britânico 'The Guardian", revela um "apoio logístico" de sauditas moradores dos EUA a sequestradores dos aviões que atingiram as torres gêmeas, o Pentágono e a Pensilvânia. No entanto, não há nenhuma prova de envolvimento do governo da Arábia Saudita.
No relatório, de 2016, há descrição das investigações contra Omar al-Bayoumi, um suposto estudante saudita, mas que o governo norte-americano suspeitava de ser infiltrado do serviço de inteligência da Arábia Saudita. O documento narra o apoio de Omar na organização e logística de pelo menos dois sequestradores.
A expectativa é que mais investigações da época, antes sigilosas, sejam publicadas nos próximos seis meses depois que o presidente, Joe Biden, deu ordem direta para que os documentos do Departamento de Justiça fossem revelados após intensa pressão de familiares das vítimas do ataque — quase 3 mil pessoas morreram.
A ação foi apoiada pela própria embaixada saudita nos EUA. Segundo o jornal The Guardian, na última quarta-feira (8), a embaixada disse que apoiava a total divulgação dos documentos para "encerrar de uma vez por todas as alegações infundadas contra o reino". A acusação de envolvimento de autoridades do governo saudita sempre foi negada pelo país.
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