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Homem é expulso de voo por usar calcinha como máscara em protesto, nos EUA

Adam Jenne é contra a obrigatoriedade do uso de máscara e diz ter feito o mesmo protesto em outros voos - Reprodução/Twitter
Adam Jenne é contra a obrigatoriedade do uso de máscara e diz ter feito o mesmo protesto em outros voos Imagem: Reprodução/Twitter

Do UOL, em São Paulo

18/12/2021 17h51Atualizada em 18/12/2021 18h53

Um passageiro foi expulso de um voo da United Airlines por tentar viajar usando uma calcinha vermelha em vez de uma máscara, como determina a lei federal. O homem — posteriormente identificado como Adam Jenne, 38 — é contra a obrigatoriedade do uso da proteção, e diz ter feito a mesma coisa em viagens anteriores como forma de protesto.

O caso aconteceu na última quarta-feira (15), em um voo que partia de Fort Lauderdale, na Flórida, para a capital Washington (DC), e foi registrado por um passageiro que sentava ao lado de Jenne no avião.

"Esse rapaz de Cape Coral [Flórida] tentou usar uma calcinha como máscara em um voo de hoje da United, em Fort Lauderdale. Ele foi expulso da aeronave. A TSA [Administração para a Segurança dos Transportes, na sigla em inglês] e o xerife foram chamados, mas os passageiros se mantiveram calmos", relatou em uma rede social Channing Frampton, âncora da ABC27.

À WBBH, afiliada da NBC, Adam Jenne justificou o protesto dizendo que "a melhor maneira de ilustrar o absurdo é fazendo absurdos".

"Não faz sentido. A covid não sabe que estamos em altitude de cruzeiro [quando o avião alcança a maior velocidade, graças à baixa densidade do ar]. É estúpido, a coisa toda é um teatro", disse ele, sobre a obrigatoriedade do uso de máscara. "Em cada voo, recebo reações diferentes da tripulação. Algumas de aprovação, outras de confronto".

Jenne também contou que foi expulso de um voo da Delta Airlines pelo mesmo motivo e que se recusa a obedecer a lei federal. "Eu não uso máscara no aeroporto, de jeito nenhum", acrescentou.

A TSA exige que viajantes usem máscara em aeroportos, aviões, ônibus e trens. A regra é válida até março de 2022, data que pode ser prorrogada pelo governo do presidente Joe Biden — do qual Jenne é crítico.