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EUA hasteiam bandeira do Black Lives Matter em consulados no Brasil

EUA hasteiam a bandeira do Black Lives Matter em consulados no Brasil - Reprodução/Twitter/USAmbBR
EUA hasteiam a bandeira do Black Lives Matter em consulados no Brasil Imagem: Reprodução/Twitter/USAmbBR

Do UOL, em São Paulo

14/02/2022 20h17Atualizada em 15/02/2022 11h23

A Embaixada e os consulados dos Estados Unidos no Brasil hastearam hoje a bandeira do Black Lives Matter, movimento ativista antirracista, em apoio à equidade racial no Mês da História Afro-americana, comemorado em fevereiro. A imagem foi publicada por Douglas Koneff, encarregado de Negócios da embaixada americana no Brasil.

Hoje hasteamos a bandeira "Black Lives Matter" na Embaixada em Brasília, nos Consulados no Rio, SP, Recife e Porto Alegre e no nosso escritório diplomático em BH. Um ato simbólico em apoio à equidade racial neste Mês da História Afro-americana. Koneff, nas redes sociais

O Black Lives Matter é uma organização que nasceu em 2013 —após a absolvição do vigia George Zimmermann, então acusado de assassinar o adolescente negro Trayvon Martin—. por três ativistas norte-americanas: Alicia Garza, da aliança nacional de trabalhadoras domésticas; Patrisse Cullors, da coalizão contra a violência policial em Los Angeles; e Opal Tometi, da aliança negra pela imigração justa.

Ganhou força e visibilidade depois que uma onda de protestos em decorrência da morte de George Floyd por um policial de Mineápolis, nos Estados Unidos, fez a hashtag #BlackLivesMatter (Vidas Negras Importam, em tradução livre) ser vista em manifestações nas ruas e nas redes sociais.

Hoje, o Black Lives Matter é uma fundação global cuja missão é "erradicar a supremacia branca e construir poder local para intervir na violência infligida às comunidades negras" pelo Estado e pela polícia.

O Black Lives Matter começou nos Estados Unidos, mas acabou tendo impacto no mundo todo, inclusive no Brasil, desde que foi criado, também para protestar contra violência policial. Dados da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Senado Federal informam que um jovem negro é assassinado a cada 23 minutos no país.