Rússia x Ucrânia: diplomata ucraniano diz esperar "reação forte" do Brasil
Na manhã de hoje, o encarregado de negócios da Ucrânia no Brasil, Anatoliy Tkach, elevou o tom e disse que "espera uma reação mais forte" do governo brasileiro com relação ao ataque da Rússia ao seu país.
"Queremos que a reação seja mais forte", declarou o diplomata à imprensa.
Ontem, Tkach havia pedido que o Brasil condenasse a invasão russa à Ucrânia e sugeriu que a atual gestão de Jair Bolsonaro (PL) aplicasse sanções econômicas ao país comandado por Vladimir Putin.
"O que esperamos de todos os países é a condenação aos ataques e depois uma possível ajuda humanitária, financeira e até de armas para que possamos defender a nossa soberania", disse na ocasião.
Na coletiva, Anatoliu Tkach também atacou o presidente russo e disse que a Ucrânia "sabe que as promessas" de Putin "não valem nada".
- Veja as últimas informações sobre a guerra na Ucrânia e mais no UOL News com Fabíola Cidral:
Até o momento, o presidente Jair Bolsonaro apenas se pronunciou sobre o assunto pelas redes sociais, mesmo tendo participado e discursado em dois eventos ontem.
"Estou totalmente empenhado no esforço de proteger e auxiliar os brasileiros que estão na Ucrânia", escreveu o mandatário no Twitter, sem criticar o ataque russo à região.
Por meio de nota, o Itamaraty, órgão responsável pela diplomacia brasileira, evitou condenar diretamente a invasão russa e informou que "acompanha com grave preocupação a deflagração de operações militares pela Rússia".
"O Brasil apela à suspensão imediata das hostilidades e ao início de negociações conducentes a uma solução diplomática para a questão, com base nos Acordos de Minsk e que leve em conta os legítimos interesses de segurança de todas as partes envolvidas e a proteção da população civil", afirmou a instituição diplomática.
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