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Sanções à Rússia devem afetar exportações de petróleo, diz Casa Branca

Do UOL, em São Paulo

02/03/2022 10h45Atualizada em 02/03/2022 13h27

A Casa Branca sugeriu hoje que os Estados Unidos poderão inflar ainda mais as ofensivas econômicas contra a Rússia devido aos ataques contra a Ucrânia. As informações foram ditas pela secretária de imprensa Jen Psaki, que não descartou afetar as exportações russas de petróleo.

"O rublo despencou; eles mantiveram o mercado de ações fechado porque tem sido tão devastador, e já estamos vendo os impactos", disse ela, também apontando para a assistência militar e de segurança para a Ucrânia, pois disse que "há mais por vir para continuar a espremer Putin". As informações foram ditas à CNN Internacional.

Horas depois, o presidente Joe Biden também falou que não descarta novas sanções. "Nada está fora da mesa", disse o líder norte-americano quando pressionado especificamente a proibir as exportações de petróleo russo.

Na entrevista, Psaki fez elogios a Otan e aos países que desejam isolar Putin pelos ataques bélicos contra ucranianos. Para ela, os avanços da Rússia em centros civis são "frustrantes", "perturbadores" e "horríveis".

Ao comentar sobre a medida ligada ao petróleo, a porta-voz da Casa Branca acrescentou que Biden não deseja derrubar os mercados globais ou impactar os norte-americanos com preços mais altos de energia e gás. No entanto, a estratégia está na mira dos EUA.

"Obviamente, o anúncio que foi feito ontem para explorar a Reserva Estratégica de Petróleo aqui e fazer isso de uma forma unida, coordenada com a comunidade global, é um esforço para resolver isso e mitigar o impacto. Mas isso [afetar exportação de petróleo da Rússia] é algo que pensamos muito", esclareceu.

Questionada se os EUA estão repassando informações diretas aos parceiros militares ucranianos, Jen Psaki disse que houve compartilhamento de inteligência.

A secretária de imprensa, no entanto, se recusou a comentar se as autoridades de defesa dos EUA estiveram envolvidas em planos militares para parar o enorme comboio russo fora de Kiev, dizendo amplamente que os EUA estão em "contato regular e constante" com líderes ucranianos.