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Ucrânia receberá mísseis antiaéreos da Alemanha após ataques russos

Dois mísseis russos atinguem torre de TV na capital da Ucrânia, Kiev, em 1º de março - CARLOS BARRIA/REUTERS
Dois mísseis russos atinguem torre de TV na capital da Ucrânia, Kiev, em 1º de março Imagem: CARLOS BARRIA/REUTERS

Do UOL, em São Paulo*

03/03/2022 05h18Atualizada em 03/03/2022 07h28

A Alemanha entregará 2.700 mísseis antiaéreos adicionais para zonas de conflito da Ucrânia após o avanço das tropas da Rússia. A remessa se soma ao envio recente de 18 mil capacetes militares a Kiev.

"O governo alemão aprovou um novo apoio para a Ucrânia com o fornecimento de mísseis antiaéreos do tipo STRELA, de fabricação soviética, que procedem dos estoques do exército da ex-Alemanha Oriental, antes da reunificação em 1990", afirmou uma fonte governamental à AFP.

O governo alemão já havia autorizado no sábado (26) o envio de 500 mísseis antiaéreos do tipo Stinger, 1.400 lança-foguetes antitanque e nove obuses. A maioria dos equipamentos já chegou à Ucrânia.

A decisão é uma mudança na política alemã do pós-guerra, que proibia a exportação de armas letais a zonas de conflito devido a seu passado nazista. Há um mês, a Alemanha se recusava a fornecer armas à Ucrânia, como outros países do Ocidente fizeram.

O prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, chegou a dizer que a oferta da Alemanha para enviar capacetes à militares ucranianos era "uma piada".

O chanceler alemão, Olaf Scholz, justificou a mudança pela necessidade que a invasão russa da Ucrânia representa, o que obriga Berlim a repensar suas prioridades.

A Alemanha também anunciou um aumento dos gastos militares, com 100 bilhões de euros liberados imediatamente para modernizar suas Forças Armadas e o aumento no orçamento de defesa nos próximos anos.

Na noite de ontem, a capital Kiev foi alvo de um míssil da Rússia, que atingiu uma plataforma de trem, onde centenas de civis se protegem da ofensiva russa.

Segundo o governo da Ucrânia, o míssil foi interceptado, mas os destroços provocaram uma explosão que pode deixar a cidade sem aquecimento em meio a uma forte onda de frio.

*Com informações de AFP

  • Veja as últimas informações sobre a guerra na Ucrânia e mais notícias no UOL News com Fabíola Cidral: