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Guerra da Rússia-Ucrânia

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Ucrânia diz que guerra já matou 38 crianças; 2,3 mil civis foram feridos

Do UOL, em São Paulo

08/03/2022 14h23

A Ucrânia afirmou hoje que 38 crianças foram mortas desde o início dos ataques da Rússia, em 24 de fevereiro. Segundo os números do Conselho Nacional de Segurança e Defesa, no total mais de 450 morreram em bombardeios das Forças Armadas russas. Ainda de acordo com o levantamento, mais de 2,3 mil pessoas ficaram feridas, entre elas 120 crianças.

As autoridades ucranianos também divulgaram um balanço de quantas estruturas do país foram destruídas. As informações oficiais dão conta de que 560 pontos foram atingidos, sendo 34 hospitais e 202 escolas.

A Rússia anunciou a partir de hoje uma trégua em cinco cidades da Ucrânia para permitir a evacuação de civis por meio de corredores humanitários. A medida foi anunciada após uma nova rodada de negociações para encontrar uma saída para o conflito e vale para as cidades de Sumy, Kharkiv, Chernigov e Mariupol, além da capital Kiev.

Apesar do armistício, os civis começaram a ser retirados da Ucrânia a conta-gotas. Em Sumy, que fica 350 km ao nordeste de Kiev e é cenário de violentos combates há vários dias, dezenas de ônibus saíram da cidade com destino a Lokhvytsia, 150 km ao sudoeste, informou o governador interino, Dmitry Lunin. Sumy sofreu um ataque a uma área residencial ontem que matou 21 pessoas, incluindo duas crianças.

Mapa Rússia invade a Ucrânia - 26.02.2022 - Arte UOL - Arte UOL
Imagem: Arte UOL

Em Irpin, cidade próxima a Kiev e que não consta na lista da trégua russa, cerca de 150 pessoas foram evacuadas hoje, segundo disse Oleksiy Kuleba, governador da região. Desde ontem pessoas têm deixado a cidade.

A única saída da cidade para a estrada para Kiev é por uma travessia sob uma ponte que foi destruída. Há relatos de três horas de fila para conseguir atravessar. O Serviço de Emergência do Estado tem prestado assistência médica quando necessário.

No 13º dia de guerra, no entanto, a Ucrânia acusa a Rússia de violações às rotas humanitárias. Nesta manhã, houve relatos de tiroteios em Sumy. "Vamos tentar de novo", disse Mykhailo Podolyak, conselheiro da Presidência da Ucrânia, mais cedo.