Caranguejos invadem ruas e surpreendem moradores e turistas em Cuba
Os moradores da região da Baía dos Porcos, em Cuba, foram surpreendidos com a chegada de caranguejos migratórios nesta manhã. De acordo com testemunhas ouvidas pela agência de notícias Reuters, não há precedentes para o surgimento dessa grande quantidade de caranguejos.
Outro fator que chamou atenção foi a aparição deles no momento em que as atividades estão voltando ao normal, após dois anos de restrições devido à pandemia.
Para Angel Iraola, dona de um estacionamento na estrada onde os caranguejos apareceram, eles costumavam atravessar as rodovias livremente para se reproduzir, mas agora buscam por locais isolados para se reproduzirem. "Havia muito pouco tráfego e muito pouco turismo. Há mais caranguejos agora do que em muitos anos."
Todos os anos, milhares de carangueijos ulos que trafegam pelo local. Mas nos últimos dois anos, com a queda na movimentação do local, seu número e tamanho aumentaram.
"Observamos que as migrações tiveram uma densidade incomumente alta de caranguejos", declarou Reinaldo Santana Aguilar, cientista do Ministério do Meio Ambiente de Cuba. "É muito provável que as populações de caranguejos tenham se recuperado e é por isso que há uma migração tão forte agora."
Ao amanhecer e ao anoitecer, os caranguejos emergem para a desova, se deslocando lateralmente em direção ao mar, subindo pelas paredes das casas e atapetando a estrada costeira pavimentada.
Além dos habitantes, os turistas que visitavam a Baía dos Porcos também ficaram de queixo caído ao se depararem com tantos caranguejos.
"Já viajei bastante, mas só aqui em Cuba vi isso", disse a turista italiana Dayana Zanona, de 36 anos. "Suas cores são tão fortes."
Muitos motoristas relataram dificuldades para atravessar o local sem atropelar os crustáceos. Alguns moradores locais vêm se organizando para espantá-los das estradas com esfregões ou pás, mas sem feri-los.
"Usamos vários objetos apenas para assustar os caranguejos, para que saiam das estradas e não sejam atropelados. Queremos apenas preservá-los. Eles são animais", disse Giordanis Durán, 43 anos, residente da região.
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