Italiana expulsa da Força Aérea se une à Ucrânia e cita 'guerra ridícula'
Uma jovem piloto de caça que foi expulsa da Força Aérea italiana se juntou aos combatentes ucranianos na luta contra o exército russo, segundo o tabloide britânico The Sun.
Giulia Schiff, de 23 anos, faz parte da linha de frente que atua em Kiev, capital da Ucrânia, desde o início do conflito, em 24 de fevereiro, quando ingressou em uma das primeiras levas de voluntários para defender o país das ofensivas do presidente russo Vladimir Putin.
Antes de partir para a guerra, ela fez uma declaração em suas redes sociais repudiando a invasão russa e a iminente escalada de violências que surgiria: "Não há justificativa para não reagir. Precisamos resgatar um país que não pode se defender quando está sendo invadido por uma das potências mundiais em uma guerra por motivos ridículos", escreveu.
Em seu Instagram, Giulia também compartilhou uma foto demonstrando seu apoio aos ucranianos e pedindo por paz. Muitos internautas responderam à publicação aplaudindo a coragem da jovem e lhe desejando sorte e proteção.
Um usuário escreveu: "Orgulho italiano, espero que você ganhe o caso contra aquele maldito [Vlamidir Putin]". Já outro comentou: "Você tem coragem de sobra, tem humanidade de sobra. Desejo que você volte para casa sã e salvo quando for apropriado. Estou contigo".
Expulsão das Forças Armadas italianas
Em 2018, Giulia Schiff esteve envolvida em um episódio polêmico na aeronáutica italiana, no qual relatou ter sido vítima de uma sequência de assédios por colegas em uma brincadeira de iniciação. As imagens da agressão foram divulgadas na web e se tornaram virais na época, segundo o The Sun.
A jovem piloto processou oito sargentos por bater em sua cabeça contra a asa de um avião, chicoteá-la nas costas e jogá-la numa piscina contra sua vontade.
Como represália, os seus superiores a expulsaram das Forças Armadas e alegaram que o principal motivo foi que Giulia demonstrou não ter "aptidão militar o suficiente".
Giulia recorreu e levou seu caso de demissão ao mais alto tribunal administrativo da Itália, afirmando que seu desligamento do serviço militar se deu de maneira injusta. No entanto, ela perdeu o processo.
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