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Caso Kirchner: Investigação acha pornografia infantil no celular de acusado

Fernando Andrés Sabag Montiel, apontado como autor do atentado contra Cristina Kirchner - Reprodução/Facebook
Fernando Andrés Sabag Montiel, apontado como autor do atentado contra Cristina Kirchner Imagem: Reprodução/Facebook

Do UOL, em São Paulo

14/09/2022 16h56Atualizada em 14/09/2022 17h28

A investigação contra Fernando Sabag Montiel, acusado de tentar matar a vice-presidente da Argentina Cristina Kirchner, encontrou possível conteúdo de pornografia infantil no celular dele. O procurador federal argentino Carlos Rívolo pediu que o acusado seja investigado pelo crime de pedofilia.

Segundo os sites El diarioar e Télam Digital, Rívolo disse que foram encontradas imagens de "pessoas que aparentam ser menores de dezoito anos" no celular e elas estariam "participando de atividades sexuais explícitas".

O conteúdo do cartão de memória do acusado, de 35 anos, foi analisado pela Ufeci (Unidade Fiscal Especializada em Crimes Cibernéticos) do Ministério Público argentino, que encontrou 126 arquivos (entre fotos e vídeos) com o possível conteúdo pornográfico infantil.

De acordo com o Globo, Rívolo também pediu que o brasileiro seja investigado por posse e distribuição de conteúdo com pornografia infantil e ainda solicitou que o homem preste um depoimento sobre o tema. O pedido da acusação por pedofilia foi feito no âmbito da investigação por tentativa de homicídio de Kirchner.

Fontes judiciais afirmaram que o procurador-geral de Buenos Aires Juan Bautista Mahiques "se colocou à disposição da justiça federal" e que o material encontrado no telefone do acusado será "examinado pela justiça de Buenos Aires" para apurar o possível cometimento deste crime.

Ao programa La Mañana, da CNN Argentina, Mahiques declarou que ainda é "preciso examinar o telefone e depois o cartão de memória para analisar o conteúdo dos vídeos e fotos".

"Só então é possível determinar se é apenas posse e distribuição [do crime de pornografia infantil] ou se seria enquadrado no crime de abuso. É muito cedo para tomar isso como certo, porque estamos apenas recebendo o material para ser avaliado."