George Santos cantou 'Let it Go' e 'Hakuna Matata' em app de karaokê; ouça
Envolvido em um escândalo de mentiras, o deputado norte-americano filho de brasileiros George Santos omitiu outro gosto pessoal de seu currículo, segundo a imprensa dos EUA: o de cantor.
Após ser flagrado em uma noite de karaokê em Washington no início desta semana, o republicano teve exposto seu histórico como cantor amador de covers em um aplicativo de músicos pela Rolling Stone.
O perfil "georgedevolder" na rede social Smule contém versões de diversos hits das últimas décadas, como "Let it Go", imortalizada por Idina Menzel para o filme "Frozen", e também de clássicos como "Hallelujah", de Leonard Cohen.
Os covers foram feitos entre sete e oito anos atrás e seguem disponíveis na página de Santos. Entre outras músicas que receberam homenagens do político, estão "Hakuna Matata", do filme "O Rei Leão", "Grenade", de Bruno Mars, e o viral "Cups", de Anna Kendrick, bem como canções de clássicos da Disney, como "A Pequena Sereia" e "Aladdin".
As habilidades artísticas de George Santos já haviam sido levantadas nas últimas semanas, com a revelação de que ele já concorreu como drag queen em concursos de beleza no Brasil, há 15 anos.
O deputado, o primeiro abertamente gay a ser eleito pelo Partido Republicano para o Congresso norte-americano, é conhecido por seus pontos de vista conservadores. Ele foi um dos políticos que apoiou o projeto de lei que proíbe discussões sobre orientação sexual em escolas.
O passado de Santos passou a ser esmiuçado após a imprensa revelar que sua candidatura foi baseada em informações falsas. O deputado, entre outras alegações, disse que tinha diplomas da Universidade de Nova York e do Baruch College, apesar de nenhuma das instituições ter registro de sua frequência.
Ele também alegou ter trabalhado no Goldman Sachs e no Citigroup, o que não se mostrou verdade.
Além do histórico profissional, Santos mentiu sobre sua origem, afirmando que neto de judeus ucranianos que fugiram da perseguição nazista durante a 2ª Guerra Mundial. No entanto, tais informações foram desmentidas pelo jornal New York Times.
Desde então, republicanos vêm pressionando Santos para que ele renuncie ao cargo. Nesta terça-feira (31), ele se retirou de duas comissões para a qual havia sido designado: Comitê de Pequenas Empresas e no Comitê de Ciência, Espaço e Comissão de Tecnologia.
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