Jovem é morta por tubarão após entrar em rio para nadar com golfinhos
Uma adolescente de 16 anos morreu após ser atacada por um tubarão enquanto nadava com um grupo de golfinhos em um rio na Austrália. Ela pilotava um jet ski quando encontrou um golfinho e decidiu pular na água para brincar com o animal.
O tubarão atacou a estudante Stela Berry, 16, na frente dos amigos, que assistiram a tudo, sem poder reagir. Eles disseram que o animal apareceu "do nada" e a arrastou para o fundo do rio Swan.
As autoridades acreditam que ela foi atacada por um tubarão-touro, conhecido por ser uma espécie agressiva. São animais comumente encontrados na Austrália, inclusive em rios.
Segundo relatos de testemunhas, um dos jovens chegou a pular na água e tentou puxar Stela para um lugar seguro, mas ela já estava gravemente ferida. Segundo apurou o jornal britânico The Sun, foi o namorado da adolescente quem a retirou do rio.
Joshua Banks, 16, estava brincando de mergulhar no rio usando um balanço de corda nas proximidades, com um grupo de amigos, quando o ataque aconteceu.
"Nós vimos os golfinhos, havia golfinhos lá. Quando toda a polícia apareceu, pensamos estar em apuros", disse o jovem, que explicou que não sabia o que estava acontecendo e continuou a pular e brincar na água.
"Ficamos muito gratos por não ter sido um de nós, é claro que sentimos muito pelo que aconteceu e pela família da menina".
Ataque raro
Esse é o primeiro ataque de tubarão fatal registrado no rio Swan em 100 anos, quando um garoto de 13 anos foi morto em 1923.
"É um evento extremamente traumático para todos os envolvidos e, obviamente, para todos que conheceram a jovem", disse o inspetor interino do distrito de Fremantle, Paul Robinson.
Ele afirmou ser "incomum" um tubarão estar tão longe rio abaixo, que flui de Perth para o Oceano Índico. O ataque ocorreu a 2,4 quilômetros rio acima.
O ministro da Pesca, Don Punch, confirmou que esse era o sétimo ataque registrado no rio Swan, e o primeiro fatal em 100 anos. Ele disse que novas medidas poderiam ser consideradas para evitar outros ataques, incluindo o uso de barreiras contra tubarões para proteger as áreas onde os banhistas costumam nadar.
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