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'Aceleração de tirar o fôlego': como são jatos que podem chegar à Ucrânia

Caça russo MiG-31, com o míssil hipersônico Kinzhal, faz exibição de voo em maio de 2018, em Moscou; em março de 2022, ele foi usado para atacar a Ucrânia - AFP
Caça russo MiG-31, com o míssil hipersônico Kinzhal, faz exibição de voo em maio de 2018, em Moscou; em março de 2022, ele foi usado para atacar a Ucrânia Imagem: AFP

Do UOL, com informações da Deutsche Welle

18/02/2023 04h00

O debate sobre se o Ocidente deve ou não fornecer jatos à Ucrânia em meio à guerra com a Rússia está em alta. Os modelos em questão seriam o F-16 ou o MiG-29. Mas, afinal, qual deles seria o mais adequado?

A decisão depende de para qual finalidade os caças seriam utilizados. Deve ser considerado se os alvos seriam em solo ou em ar, além do tempo de treinamento necessário para pilotar cada modelo.

F-16

  • Foi desenvolvido nos Estados Unidos na década de 1970 para ser vendido a nações parceiras como um jato de baixo custo.
  • É considerado um avião de combate multimissão.
  • É o atual caça a jato com mais unidades em operação no mundo.
  • Ainda é produzido nos EUA e está em constante aperfeiçoamento.

MiG-29

  • Entrou em operação em 1983, com o objetivo de proteger as fronteiras do Pacto de Varsóvia contra caças da Otan.
  • Foi uma resposta soviética ao F-16.
  • Pode decolar e atingir seu alvo rapidamente.
  • É extremamente manobrável em combate aéreo, podendo até ficar verticalmente no ar por curtos períodos.
  • Sua versão inicial conseguia levar pouco combustível para poupar peso.

"A aceleração é de tirar o fôlego". É assim que o ex-piloto da Força Aérea alemã, Joachim Vergin, descreveu à Deutsche Welle a sensação de pilotar um caça.

De maneira geral, os aviões a jato são altamente móveis e, portanto, podem proteger áreas maiores e derrubar mísseis de cruzeiro.

O treinamento para um piloto poder comandar esse tipo de aeronave, no entanto, dura de cinco a seis anos e custa 5 milhões de euros (R$ 27,8 milhões) por pessoa.