Preso na Inglaterra, traficante ficava maior parte do dia no Pokémon GO
O britânico Raymond Phipps (41) foi preso por participar de uma rede de tráfico de drogas "altamente sofisticada" na Inglaterra. No entanto, policiais descobriram que, curiosamente, ele passava a maior parte do tempo fora de casa jogando Pokémon GO.
O jogo de realidade aumentada utiliza o GPS do celular para que o usuário consiga capturar pequenos monstros virtuais enquanto anda pelo mundo real.
Phipps foi seguido por policiais por cerca de um ano, suspeito de envolvimento com o tráfico de drogas nas cidades de Basingstoke e Andover, em Hampshire, na Inglaterra. Ele foi encontrado com uma bolsa contendo mais de 13 mil libras (cerca de R$ 8,5 mil) em dinheiro, que ele afirmava ser um presente de casamento.
Em novembro de 2020, Phipps foi preso e, mais tarde, foi considerado culpado por traficar cocaína. Durante a prisão, os policiais revistaram sua casa e encontraram um iPhone vermelho, que ele se recusou a desbloquear, segundo o tribunal.
Quando os policiais conseguiram ter acesso ao telefone celular, perceberam que os trajetos percorridos por Phipps eram anormais. De acordo com o promotor Robin Leach, eles eram um indicativo de envolvimento com o tráfico de drogas.
No entanto, a advogada de Phipps, Ioana Nedelcu, disse ao tribunal que os movimentos registrados pelo GPS não se relacionavam com o tráfico de drogas, mas sim com o jogo Pokémon GO.
Phipps recebeu uma pena de cinco anos. Outras sete pessoas foram condenadas e cinco acabaram presas. De acordo com o juiz Nicholas Haggan, a operação era "altamente sofisticada e bem organizada".
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