Chile militariza fronteira com Bolívia e Peru para conter imigração ilegal
O governo do Chile decretou a mobilização do Exército nas fronteiras com o Peru e a Bolívia para conter a imigração ilegal no país.
Segundo a imprensa local, a operação terá prazo de 90 dias e poderá ser prorrogada mediante aprovação do Congresso Nacional.
Militares foram enviados a quatro localidades:
- De acordo com o Prensa Latina, o vice-ministro da Defesa, Gabriel Gaspar, revelou que cerca de 600 militares foram enviados para diferentes pontos nas áreas fronteiriças de Arica e Parinacota, Tarapacá e Antofagasta;
- Conforme o jornal La Nación, do Chile, os militares atuarão na verificação de identidades, revista de bagagens e na detenção de estrangeiros que cometeram crimes.
À imprensa local, a ministra do Interior, Carolina Tohá, garantiu que a função dos militares é apoiar a proteção das fronteiras e não deter os estrangeiros "com balas". "Não é objetivo que as Forças Armadas detenham a movimentação na fronteira com atos de força com as pessoas que circulam."
Tohá chegou hoje na região Norte para monitorizar o terreno onde o Exército foi destacado. Acompanhada de Gabriel Gaspar, a ministra viajou à cidade de Cariquima, cerca de 2 mil quilômetros ao norte de Santiago, para acompanhar o deslocamento dos militares.
Em entrevista recente à imprensa local, o prefeito de Colchane, Javier García, havia revelado que entre 200 e 400 pessoas entram diariamente no Chile por passagens irregulares.
O presidente chileno, Gabriel Boric, enfrenta problemas da imigração ilegal desde quando assumiu o cargo, no ano passado. O mandatário encaminhou uma série de projetos de lei para regularizar a chegada de estrangeiros.
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