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Falsa Madeleine tentou ser modelo e vendeu conteúdo erótico, diz jornal

Segundo jornal espanhol, jovem confirmou que teve "passado no pornô", mas disse que isso não tinha qualquer relação com a identidade dela - Reprodução de redes sociais
Segundo jornal espanhol, jovem confirmou que teve 'passado no pornô', mas disse que isso não tinha qualquer relação com a identidade dela Imagem: Reprodução de redes sociais

Do UOL, em São Paulo

27/02/2023 15h21

Julia Faustyna, 21, já teve contas em sites pornográficos e usava a internet para vender conteúdos eróticos.

As informações são do jornal espanhol El Mundo, que afirmou que a garota tentou "apagar os rastros" das suas contas nas redes sociais

Em quais sites ela possuía perfil? Segundo a publicação, Julia tinha contas nos sites Manyvids, Modelhub e IwantClips. Ela também tinha um perfil verificado no Pornhub, um dos sites pornográficos mais populares no mundo.

Para ter a conta verificada no PornHub, de acordo com o jornal, é necessário que o usuário envie algum documento de identificação oficial. Nas redes sociais, a jovem tinha afirmado que nunca teve acesso aos documentos dela, o que seria um indício de que ela era Madeleine.

A garota foi procurada pelo site e confirmou que tinha publicações eróticas nas redes sociais. "Tenho um passado no pornô, mas não sou atriz. O que eu fiz não muda nada", afirmou Julia, segundo o jornal.

Quem é a falsa Madeleine? Julia ganhou popularidade nas redes sociais após criar um perfil afirmando ser a menina Madeleine McCain, desaparecida em 2007 em Portugal.

Parentes de Julia já publicaram um posicionamento nas redes sociais afirmando que a jovem sofre de problemas psiquiátricos, já foi internada diversas vezes e levou todos os documentos e fotos de infância dela de casa.

A polícia polonesa também descartou a possibilidade e informou publicamente que a jovem mentiu ao afirmar que era Madeleine.

Investigadores alemães, porém, suspeitam que Madeleine foi morta por Christian Brueckner, homem que teria a sequestrado de um apartamento de férias na Praia da Luz. As informações são do Ministério Público de Braunschweig.

O homem foi declarado oficialmente suspeito no caso no ano passado, mas é investigado por autoridades alemãs há dois anos.