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Imagens mostram últimos momentos de brasileira morta na Argentina

Emmily Rodrigues, brasileira morta na Argentina, foi gravada entrando no prédio do suspeito - Reprodução
Emmily Rodrigues, brasileira morta na Argentina, foi gravada entrando no prédio do suspeito Imagem: Reprodução

Do UOL, em São Paulo

27/04/2023 12h46

Imagens de câmeras de segurança divulgadas pela agência pública de notícias argentina Télam registraram o que seriam os últimos momentos de vida da brasileira Emmily Rodrigues, 26, em Buenos Aires.

O que é possível ver:

Na gravação, ela é vista entrando no prédio do empresário Francisco Sáenz Valiente, 52, suspeito de matar a jovem.

O vídeo mostra Emmily chegando ao local às 3h21, após jantar em um restaurante da Costanera Norte e ir a um bar em Palermo, de acordo com a agência argentina.

A brasileira chega em seu carro, acompanhada de duas amigas, e elas sobem até o apartamento do empresário, onde uma outra amiga de Valiente já estava, segundo a mídia local.

Um tempo depois, uma das amigas de Emmily sai do prédio com Valiente, e a brasileira vai até a porta da rua.

Promotoria pede nova prisão de suspeito

Ontem, o Ministério Público da Argentina recorreu da decisão de soltura e pediu uma nova prisão do empresário.

Um dos elementos que basearam o pedido é um áudio no qual Emmily é ouvida gritando desesperadamente "por favor, me picaram", enquanto Valiente falava com a polícia, momentos antes da jovem cair do sexto andar.

No pedido à Justiça argentina, os promotores dizem que o caso é de "grave violência contra a mulher", houve "facilitação de entorpecentes" e fornecimento de cocaína, tuci (droga alucinógena — mistura das substâncias LSD com MDMA) e maconha no apartamento em que a vítima caiu. Ele nega e diz que a brasileira teve um surto psicótico.

Francisco Sáenz Valiente é suspeito na morte de Emmily - Reprodução/Redes Sociais - Reprodução/Redes Sociais
Francisco Sáenz Valiente é suspeito na morte de Emmily
Imagem: Reprodução/Redes Sociais

Francisco foi solto pela Justiça na última semana por falta de provas na morte da jovem, mas a promotoria pediu que ele volte a ser detido por "homicídio e facilitação para o consumo de entorpecentes", segundo agência Télam.

O MP também alega que o local do crime foi "alterado" e aponta que as provas nesse momento são suficientes para acusar o empresário pelo crime.