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Ataque a 800 km/h: como são os mísseis que a Ucrânia ganhou da Inglaterra

Aeronave transportando dois mísseis Storm Shadow sob a fuselagem - Ministério da Defesa do Reino Unido
Aeronave transportando dois mísseis Storm Shadow sob a fuselagem Imagem: Ministério da Defesa do Reino Unido

Colaboração para o UOL, em São Paulo

15/05/2023 04h00

O Reino Unido confirmou nesta quinta-feira (11) que enviou mísseis de cruzeiro com capacidade de longo alcance para auxiliar a Ucrânia na guerra contra a Rússia.

Como são esses mísseis?

Conhecidos como Storm Shadow, esses mísseis de cruzeiro atacam a 800 km/h. Esses equipamentos possuem cinco metros de comprimento e pesam aproximadamente 1,3 tonelada.

Têm a capacidade de diminuir a própria existência nos sistemas de observação inimigos. Eles são lançados por vias aéreas e podem atingir alvos a uma distância de 250 km.

O equipamento foi desenvolvido em conjunto pelos governos do Reino Unido e da França nos anos 1990. Esses mísseis já foram usados na guerra do Iraque em 2003 e na Líbia, em 2011.

Cada míssil custa cerca de 2,3 milhões de euros para ser fabricado. Isso equivale a mais de R$ 13 milhões.

O envio para a Ucrânia é atrelado à garantia de que eles não serão usados em território russo, apenas para repelir as tropas de Moscou que estão atualmente em solo ucraniano, segundo informações da CNN.

ucrania - Reprodução: Getty Images - Reprodução: Getty Images
O míssil de longe alcance foi enviado pelo Reino Unido para auxiliar a Ucrânia na guerra contra a Rússia
Imagem: Reprodução: Getty Images

Mísseis ajudarão Ucrânia a se defender, diz ministro

O ministro da Defesa do Reino Unido, Ben Wallace, disse que o envio dos mísseis fortalecerá a defesa ucraniana contra os russos. "Hoje posso confirmar que estamos doando os mísseis Storm Shadown para a Ucrânia", declarou.

"A Ucrânia tem o direito de se defender. O uso deste sistema de armas permitirá à Ucrânia combater as forças russas baseadas em território soberano ucraniano", completou o ministro.

O Storm Shadow deve se usado na contraofensiva que a Ucrânia prepara contra a Rússia. O país liderado por Vladimir Putin já montou uma linha de defesa em suas fronteiras e até "ressuscitou" tanques de guerras soviéticos.