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Escolas fecham e aeroportos suspendem voos: o impacto do conflito em Israel

Fumaça toma conta do céu na Faixa de Gaza em meio a ataques de Israel Imagem: /Mohammed Salem/13.out.2023 - REUTERS

Do UOL*, em São Paulo

08/10/2023 11h28

Mais de 24 horas após o início do conflito entre Israel e o Hamas, escolas do país fecharam e os voos para Tel Aviv foram todos suspensos.

O que aconteceu

Empresas aéreas de Israel anunciaram que os clientes que tinham voos marcados vão receber vouchers em custos adicionais. Cancelamentos foram feitos em meio aos ataques em território israelense e na Faixa de Gaza. Nas primeiras horas deste sábado (7), o Hamas iniciou uma operação que disparou milhares de foguetes contra Israel, que revidou os ataques horas depois.

O Exército de Israel anunciou hoje que vai retirar, nas próximas 24 horas, todos os israelenses que estão ao redor da Faixa de Gaza. O governo fez o anúncio em meio a uma força-tarefa para resgatar civis que são mantidos reféns pelo grupo islâmico Hamas.

Até agora, ao menos 900 pessoas morreram, entre israelenses e palestinos. O último balanço divulgado por Israel é de mais de 600 mortos no país. Na Palestina, autoridades locais falam em 370 civis mortos.

Israel declarou oficialmente 'situação de guerra'

O gabinete de segurança de Israel informou que aprovou oficialmente, na noite de ontem, uma "situação de guerra" do país contra o Hamas.

O órgão disse que, com a aprovação, o governo israelense pode tomar "medidas militares significativas". Em comunicado publicado nas redes sociais, Israel disse que a situação foi aprovada com base no artigo 40 da legislação israelense, que permite que o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, ordene "ação militar significativa que pode levar, com um nível de probabilidade próximo do certo, à guerra".

Com a declaração oficial, porém, Netanyahu não pode tomar decisões sozinho. O artigo prevê que os atos do premiê devem ser aprovados também pelo gabinete de segurança antes de serem colocados em prática.

Na manhã de ontem, Netanyahu já havia dito que seu país estava entrando em guerra contra o Hamas. Na ocasião, ele também informou que estava convocando reservistas para ajudar nos combates. Já durante a noite, ele afirmou que Israel destruiu a "maior parte" dos "inimigos" que invadiram o país.

*Com informações da AFP

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