Conteúdo publicado há 7 meses

Netanyahu diz que destruiu 'maior parte' dos inimigos que estavam em Israel

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que o exército do país destruiu a "maior parte" das forças inimigas que penetraram no território" israelense. Neste sábado (7), um ataque reivindicado pelo grupo Hamas deixou ao menos 300 mortos e 1.400 feridos em Israel.

O que aconteceu

Na rede social X (antigo Twitter), Netanyahu afirmou que o país está "embarcando em uma guerra longa e difícil", alegando que a contraofensiva foi "imposta por um ataque assassino do Hamas".

"A primeira fase [da nossa ação] termina nestas horas com a destruição da maior parte das forças inimigas que penetraram no nosso território", informou o primeiro-ministro.

O primeiro-ministro também anunciou que, ao mesmo tempo, o exército israelense iniciou uma formação ofensiva, que "continuará sem reservas e sem tréguas" e prosseguirá "até que os objetivos sejam alcançados".

"Restauraremos a segurança dos cidadãos de Israel e venceremos", finalizou.

Anteriormente, em pronunciamento à nação, Netanyahu disse que o exército do país usará "toda sua força para destruir o Hamas" e determinou que todas as pessoas que moram na Faixa de Gaza saiam do local "porque iremos operar em todos os lados com força total". Mais cedo, o primeiro-ministro afirmou que o seu país "está em guerra contra o Hamas" e que o "inimigo pagará um preço que nunca conheceu".

Os ataques

Um bombardeio contra Israel hoje deixou ao menos 300 mortos e 1.590 feridos, segundo serviços de emergência israelenses citados pela imprensa local. O início da ofensiva ocorreu às 6h (0h de Brasília) deste sábado.

O grupo islâmico Hamas assumiu a autoria do ataque. Na contraofensiva de Israel, jornais locais da Faixa de Gaza dizem que mais de 200 palestinos foram mortos, enquanto 1.610 ficaram feridos.

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O comandante militar do Hamas, Mohammad Deif, informou que 5.000 foguetes foram lançados da Faixa de Gaza. Sirenes de alerta de bombardeios soaram no sul e no centro de Israel, inclusive em Jerusalém.

A barragem de foguetes serviu de cobertura para a entrada de homens do Hamas por vários pontos da fronteira com a Faixa de Gaza, de acordo com a Deutsche Welle. A maior parte dos terroristas usaram brechas nas barreiras terrestres que separam Gaza e Israel para entrar no território israelense.

"Vários terroristas infiltraram-se no território israelita a partir da Faixa de Gaza", informaram os militares de Israel sobre o ataque de homens armados, que teriam atirado em pedestres.

Netanyahu acrescentou que decidiu convocar reservistas e pediu aos cidadãos israelenses que sigam as instruções de segurança.

O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, disse que o grupo islâmico palestino lançou uma "guerra" contra Israel. "Cometeu um grave erro", afirmou.

Este é o incidente mais grave desde que Israel e o Hamas travaram uma guerra de dez dias em 2021.

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O ataque ocorre no momento em que Israel marca o festival judaico de Simchat Torá, celebrando a conclusão do ciclo anual de leituras públicas da Torá.

*Com informações da AFP, Al Jazeera, Reuters, Deutsche Welle e The Times of Israel

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