Guerra em Israel hoje: Veja últimas notícias e vídeos do conflito com Hamas
O quarto dia da guerra entre Israel e o Hamas ficou marcado pela intensificação dos ataques do governo israelense à faixa de Gaza. A IDF atacou mais de 200 alvos durante a madrugada. Segundo a corporação, dois ministros do Hamas foram capturados e mortos.
O contra-ataque de Israel
O exército israelense divulgou que os alvos mortos na alta cúpula do Hamas foram Jawad Abu Shamala, ministro das Finanças, e Zakaria Abu Ma'amr, ministro das Relações Nacionais. O tenente-coronel Richard Hecht também revelou que 1.500 corpos de terroristas foram localizados no sul de Israel.
O governo também disse ter retomado o "controle total" das regiões no sul do país, que haviam sido atacadas pelo Hamas. Essas áreas próximas da faixa de Gaza sofreram ataques por ar, terra e pelo mar. Cerca de 300 mil reservistas foram convocados, e além dos bombardeios, Israel bloqueou a chegada de água, comida e luz aos palestinos.
Nas redes sociais, Israel reafirmou o objetivo de destruir o Hamas e anunciou a eliminação de centenas de terroristas, declarando que todos os lugares onde o grupo extremista opera "serão transformados em ruínas".
A situação do Hamas
Em resposta, o grupo extremista aumentou as ameaças contra os civis sequestrados, caso a ofensiva continue. Segundo eles, mais de 100 pessoas continuam reféns desde os sequestros ocorridos no sábado (7).
O Hamas afirmar que não descarta matar todos se os ataques ao território continuarem. No entanto, o grupo islâmico começou a falar em trégua, segundo a emissora Al Jazeera. Um dos integrantes do alto escalão do Hamas estaria "aberto a discussões" para um possível cessar-fogo.
O alerta feito por entidades sobre o risco de uma "crise humanitária sem precedentes" também foi intensificado. Com o cerco na faixa de Gaza, até mesmo medicamentos estão sendo impedidos de chegar ao povo palestino. Por conta disso, há um colapso no atendimento médico dos hospitais.
O Irã refutou qualquer participação nos ataques e afirmou que não teve envolvimento na "resposta da Palestina" a Israel, apesar de manter laços próximos com o Hamas e o Hezbollah. Os ataques israelenses estão cada vez mais próximos do Líbano, onde é a sede do grupo Hezbollah.
Israel bombardeou áreas na fronteira norte, alegando a entrada de "infiltrados" no país. Apesar de não estar oficialmente envolvido na guerra, o Hezbollah lançou foguetes contra Israel em retaliação à morte de quatro de seus membros em um ataque aéreo israelense, de acordo com informações da agência Reuters. A última vez que o grupo entrou em conflito com Israel foi em 2006.
Primeiras vítimas brasileiras na guerra
Foi confirmado hoje pela manhã o falecimento do primeiro cidadão brasileiro. Ranani Nidejelski Glazer, nascido no Rio Grande do Sul, encontrava-se em uma festa rave próxima à faixa de Gaza quando a região foi invadida pelo grupo Hamas no sábado (7). Posteriormente, a família de Bruna Valeanu confirmou o falecimento da jovem de 24 anos. Ela também estava desaparecida desde o final de semana, quando também participou do mesmo evento de música. Ao menos uma brasileira segue desaparecida.
Brasil se prepara para resgate
Israel autorizou o resgate de mais de 1.700 brasileiros, principalmente turistas em Jerusalém ou Tel Aviv, que pediram para sair do país. A FAB fará voos de resgate para trazer cerca de 900 passageiros de volta ao Brasil na madrugada de quarta-feira (11). O governo recomenda que aqueles que têm passagens compradas para voos comerciais priorizem a partida por esse meio, já que o aeroporto israelense continua aberto apesar da guerra.
"Face à incerteza quanto ao momento em que poderão ocorrer os voos de repatriação, o Ministério das Relações Exteriores reitera recomendação de que todos os nacionais que possuam passagens aéreas, ou que tenham condições de adquiri-las, embarque em voos comerciais do aeroporto Ben-Gurion, que continua a operar", Nota do Itamaraty sobre a saída dos brasileiros de Israel
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Quero receberPosicionamento da ONU
Antonio Guterres, o secretário-geral da ONU, expressou sua desaprovação em relação ao bloqueio de Israel à faixa de Gaza. Ele também censurou os "ataques repugnantes" perpetrados pelo Hamas, porém, destacou a importância de se evitar a destruição de escolas e hospitais palestinos.
Veja vídeos do quarto dia da Guerra em Israel:
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