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Diretor da OMS critica ordem de evacuação de hospitais em Gaza: 'alarmante'

O diretor-geral da OMS (Organização Mundial de Saúde), Tedros Adhanom, criticou a ordem de evacuação do hospital Al-Quds, em Gaza, pelo exército de Israel. A unidade de saúde conta com 400 pacientes e mais de 12 mil pessoas que ficaram desabrigadas por conta dos bombardeios israelenses em retaliação ao ataque terrorista do Hamas, em 7 de outubro.

O que disse o diretor da OMS

Em uma publicação no X (antigo Twitter), Adhanom disse ter recebido "relatos alarmantes" sobre a situação na unidade de saúde.

"Como a OMS destacou repetidamente, é impossível para estes hospitais superlotados evacuarem os pacientes com segurança. Eles devem ser autorizados a desempenhar suas funções de socorro. Eles devem ser protegidos", afirmou o diretor-geral.

O direito internacional proíbe ataques contra a população civil e, em especial, contra hospitais. A organização humanitária Crescente Vermelho, que atua nos hospitais palestinos, definiu como "ameaça iminente" a ordem de evacuação.

"Nós clamamos à comunidade internacional para que aja com urgência, para evitar outra catástrofe como a do Hospital Al-Ahli", disse a organização, em referência ao hospital bombardeado nesta semana.

Hoje os primeiros 20 caminhões com ajuda humanitária aos palestinos entraram pela passagem de Rafah, na fronteira com o Egito. Contudo, a ONU definiu a remessa como insuficiente — a estimativa da organização é de que são necessários ao menos cem caminhões por dia.

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