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Dia 17 da guerra: Israel bombardeia área hospitalar na Faixa de Gaza

Tanques de Israel se posicionam fora do Kibutz Be'eri, perto da fronteira com a Faixa de Gaza Imagem: RONALDO SCHEMIDT / AFP

Do UOL, em São Paulo

23/10/2023 03h16Atualizada em 23/10/2023 08h59

No 17º dia da guerra entre Israel e Hamas, ataques militares das tropas do primeiro-ministro isralenese, Benjamin Netanyahu, foram registrados em regiões próximas de ao menos três hospitais. Segundo o governo israelense, 320 locais foram alvos da FDI (Força de Defesa israelenses). Duas pessoas morreram na Síria, após bombardeios em aeroportos, o governo culpa Israel

O que aconteceu

Um vídeo postado pelo canal Al Jazeera no X (antigo Twitter) mostra o momento em que mísseis israelense atingem as proximidades do Hospital Al-Quds, em Gaza.

Na filmagem, pessoas se protegem em meio à forte explosão e ao som de vidros quebrando. Algumas estão com uniforme médico e outras parecem ser pacientes que aguardavam por atendimento ou buscavam por refúgio.

Na zona norte de Gaza, áreas próximas do Hospital Indonésio e do Hospital Al-Shifa também foram alvo de ataques durante a madrugada desta segunda-feira (23). Até o momento não há o número total de vítimas.

Gaza diz que mais de 5000 morreram

Pelo menos 5.087 palestinos foram mortos em ataques israelenses desde o início da guerra, informou hoje o Ministério da Saúde da Palestina.

O órgão afirma que entre os mortos estão 2.055 crianças. Outras 15.273 pessoas ficaram feridas.

Nas últimas 24 horas, foram 436 mortes, incluindo 182 crianças. De acordo com o Ministério da Saúde, a maior parte dos ataques israelenses tem se concentrado na parte sul da Faixa de Gaza.

Israel entra por terra em Gaza em busca de reféns

O exército de Israel confirmou hoje que entrou na Faixa de Gaza por terra "de forma limitada".

O objetivo da incursão, segundo o porta-voz das forças armadas, foi procurar reféns que estão em poder do Hamas desde 7 de outubro. Daniel Hagari, porta-voz das forças israelenses, afirmou que há 222 reféns.

Ofensiva de Israel atinge 320 alvos do Hamas e Jihad

A Força de Defesa de Israel anunciou, na madrugada desta segunda-feira (23), ter atingido ao menos 320 alvos pertencentes aos grupos extremistas Hamas e Jihad Islâmica Palestina.

Enquanto a FDI se prepara para uma ofensiva terrestre em Gaza, os militares alegam que os ataques se concentram em locais que podem colocar as forças israelenses em perigo.

Os militares também dizem que bombardearam novamente uma célula de combatentes no sul do Líbano e destruíram um lançador de mísseis. A célula é suspeita de planejar um atentado perto da cidade fronteira de Shlomi. A informação foi confirmada pelo The Times of Israel.

O campo de refugiados de Jabalia recebeu ataques mais intensos. Os serviços de emergência disseram que 50 pessoas morreram.

A morte de uma pessoa foi confirmada pelo Ministério da Saúde da Palestina, e outras cinco ficaram gravemente feridas depois que tropas israelenses dispararam tiros no campo de refugiados de Jalazoun, Cisjordânia, ao norte de Ramallah.

Aeroportos da Síria são atacados e governo culpa Israel

Mísseis atingiram os aeroportos de Damasco e Alepo, informou a agência de notícias estatal síria Sana. Dois funcionários do aeroporto de Damasco morreram. Os danos materiais nas pistas de pouso e decolagem deixaram os aeroportos inoperantes por, pelo menos, dois dias.

Os ataques "simultâneos" vieram "da direção do Mediterrâneo para o oeste de Latakia e da direção das Colinas de Golã sírias ocupadas", disse uma fonte militar citada pela agência Sana.

Os voos foram desviados para Latakia, no noroeste da Síria.

É a segunda vez desde o início do conflito em Gaza que a Síria acusa Israel de atingir seus dois aeroportos. "O inimigo israelita realizou um ataque aéreo contra os aeroportos internacionais de Damasco e Alepo", declarou uma fonte militar à agência Sana.

A Síria também relatou ataques aéreos de Israel contra os dois aeroportos em 12 de outubro. Em 14 de outubro, o governo também denunciou bombardeios em Alepo.

Israel está preocupado com a possibilidade do Irã estar usando os aeroportos da Síria para movimentar recursos militares. Foi o que afirmou um funcionário do Ministério das Relações Exteriores, segundo o Al Jazeera.

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