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Ucrânia coloca líder da Igreja Ortodoxa russa em lista de 'mais procurados'

A Ucrânia colocou o líder da Igreja Ortodoxa da Rússia na lista dos "mais procurados" pelo seu apoio à guerra.

O que se sabe

Patriarca Kirill é descrito pelo Ministério do Interior da Ucrânia como "um indivíduo escondido dos órgãos de investigação prejulgamento" que está "desaparecido" desde 11 de novembro, informa o jornal britânico Metro.

Um documento divulgado pelo SBU (Serviço de Segurança da Ucrânia), no mês passado, dizia que Kirill "infringiu a soberania ucraniana" em virtude da sua posição como "parte da comitiva mais próxima da liderança militar e política da Rússia".

Dezenas de processos criminais, incluindo acusações de traição, foram iniciados pelas forças de segurança contra padres russos. Kirill apelou aos líderes clericais em todo o mundo para impedirem os movimentos da Ucrânia contra a Igreja.

Um alto funcionário da Igreja Ortodoxa russa disse que a colocação de Kirill na lista foi "um passo tão ridículo quanto previsível". O patriarca está atualmente na Rússia, portanto não está sob ameaça de prisão imediata por parte da Ucrânia.

Há suspeitas de que ele tenha trabalhado em nome dos serviços de inteligência de seu país durante uma estadia na Suíça na década de 1970, informaram dois jornais suíços, citando arquivos desclassificados.

Vladimir Legoida, oficial sênior da Igreja Ortodoxa russa, disse que as autoridades ucranianas eram culpadas de "ilegalidade e tentativa de intimidar os paroquianos".

A medida faz parte da campanha da Ucrânia para erradicar a influência dos padres que o país alega manterem ligações estreitas com a Rússia e "subverter a sociedade ucraniana", segundo informa o site de notícias russo Sputnik.

O Parlamento em Kiev está considerando um projeto de lei que proibiria esse ramo da Igreja Ortodoxa, que perdeu muitos seguidores desde o início da guerra.

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