Conteúdo publicado há 10 meses

Família de PM que descobriu câncer em viagem pela Europa abre Vakinha

Familiares e amigos de um PM baiano que descobriu um câncer raro durante viagem pela Europa criaram uma vaquinha virtual para custear o tratamento.

O que aconteceu

O objetivo é arrecadar R$ 500 mil para pagar dívidas com o hospital na Suíça e custear o tratamento no Brasil. Até o momento, cerca de R$ 70 mil foram doados.

O policial militar César Brandão, de 31 anos, descobriu um tipo raro de leucemia - a Leucemia Promielocita Aguda. Ele viajava pela Europa com a esposa Viviane Assis, em dezembro do ano passado, quando passou a sentir fraqueza.

"Até então ele não apresentava nada característico que a gente pudesse imaginar que seria leucemia", disse Viviane em redes sociais. "Chegando aqui na Suíça se intensificou [sintomas], então fomos para a emergência. Eles pediram exame de sangue e desconfiaram logo no primeiro momento porque ele estava praticamente sem nenhuma célula de defesa", contou.

Apesar de raro, médicos disseram à família que o prognóstico é de cura. "Disseram que era para a gente ficar tranquilo, e que aqui eles tinham tratamento de primeira", disse.

O casal passou por Itália e Suíça e ainda visitaria Alemanha, Espanha e França. Mas, já no segundo destino, o policial precisou de atendimento médico.

Diagnóstico e tratamento

Internado na Suíça há quase um mês, o baiano precisou começar o tratamento imediatamente devido ao risco elevado de hemorragia e problemas de coagulação do sangue. Inicialmente, o tratamento foi coberto pelo seguro viagem, mas isso não compreende o tempo total que ele precisa ficar no país.

Além da dívida com o hospital suíço, o valor vai ajudar o tratamento na volta à Bahia. Isso porque, segundo a família, nem o plano de saúde, nem o SUS, oferecem o medicamento que César precisa: "Cada bolsa usada na quimioterapia custa em torno de R$ 10 mil", diz o texto da vaquinha.

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Nas redes sociais, César agradeceu o apoio que tem recebido mesmo à distância. "O apoio das pessoas tem sido fundamental para mim. (...) A equipe médica aqui também tem sido muito atenciosa, os médicos atuam muito próximo, a equipe de enfermagem e fisioterapia também", disse.

É um tratamento muito pesado, cada dia é diferente do outro. Graças a Deus tem dado certo, o corpo tem reagido bem, porém os efeitos colaterais existem, como dor de cabeça muito intensa, diarreia, fadiga, fora a questão psicológica.
César Brandão

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