Netanyahu diz que Israel foi incluído em 'lista suja' e que ONU apoia Hamas
Benjamin Netanyahu afirmou que a Organização das Nações Unidas entrará "na lista suja da história" se elencar Israel como um país não protege crianças contra violações durante a guerra. A inclusão na lista foi anunciada por lideranças do próprio país. A ONU não falou sobre o assunto até o momento.
O que aconteceu
Inclusão de Israel na lista teria sido comunicada pela ONU ao representante israelense na organização, Gilad Erdan. Ele recebeu a notificação sobre a inclusão nesta sexta-feira (7), segundo a agência de notícias Reuters.
Lista deve ser apresentada no Conselho de Segurança da ONU na próxima sexta-feira (14). Ela faz parte de um relatório sobre o impacto de conflitos armados em crianças. Se a inclusão do país na lista se concretizar, esta será a primeira vez que Israel entra na lista, que anualmente aponta países e organizações que não protegem crianças no meio de conflitos armados.
Em vídeo publicado nas redes sociais, Gilad aparece em uma suposta ligação com o chefe de gabinete do secretário-geral da ONU, Antonio Guterres. Em inglês, ele fala que está "chocado" com a "decisão vergonhosa" que teria sido tomada pela ONU.
Nem Guterres nem a ONU emitiram posicionamento oficial sobre o assunto até o momento.
"Israel tem o Exército 'mais moral' do mundo", diz Netanyahu. O primeiro-ministro chamou decisão da ONU de "delirante".
Ministro afirma que decisão é "antissemita". O atual ministro de Energia e ex-ministro de Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen, afirmou que Israel "não se submeterá a decretos internacionais".
Representante da Palestina diz que decisão é positiva. Em comentário dado à Reuters, o ministro da Informação da Palestina, Nabil Abu Rudeineh, afirmou que a decisão é "um passo a mais rumo à responsabilização de Israel pelos crimes cometidos".
A ONU colocou-se hoje na lista suja da história quando se juntou aos apoiantes dos assassinos do Hamas. As IDF são o exército mais moral do mundo e nenhuma decisão delirante da ONU mudará isso.
Benjamin Netanyahu, em publicação nas redes sociais
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