Conteúdo publicado há 4 meses

Trump fica ferido após tiros serem disparados em comício

O ex-presidente dos EUA Donald Trump ficou ferido na orelha após tiros serem disparados durante um comício neste sábado (13) em Butler, na Pensilvânia. Nas imagens, ele aparece com a orelha direita sangrando. Um porta-voz de Trump disse que ele "está bem".

O Serviço Secreto dos EUA informou que duas pessoas morreram, sendo uma delas o atirador, que não teve a identidade revelada. A ação está sendo investigada como uma possível tentativa de assassinato, de acordo com autoridades ouvidas por CNN e Washington Post.

Em uma rede social, Trump disse que um tiro atravessou a parte superior da sua orelha. "Senti a bala rasgando a pele", escreveu.

O que aconteceu

Trump discursava no momento do ataque. O ex-presidente falava ao microfone, quando é possível ouvir os tiros. Trump leva a mão à orelha e se abaixa. Em seguida, agentes do Serviço Secreto correm para protegê-lo no palanque.

Depois, Trump é erguido pelos agentes. Enquanto é retirado pelos seguranças, ergue o punho em direção à multidão. Imagens mostram a parte superior da orelha de Trump sangrando.

Orelha Trump aparece com sangue enquanto ele é retirado às pressas do palco
Orelha Trump aparece com sangue enquanto ele é retirado às pressas do palco Imagem: Anna Moneymaker/Getty Images/AFP

Porta-voz disse que o ex-presidente "está bem". "O presidente Trump agradece às autoridades policiais e aos socorristas por sua ação rápida durante esse ato hediondo. Ele está bem e está sendo examinado em um centro médico local", disse Steven Cheung. No final da noite, a agência de notícias Bloomberg informou que o ex-presidente havia recebido alta.

Trump diz que sentiu pele rasgando. Em uma rede social, o ex-presidente escreveu: "Fui baleado por um tiro que atravessou a parte superior da minha orelha direita. Percebi imediatamente que algo estava errado ao ouvir um zumbido, tiros, e imediatamente senti a bala rasgando a pele. Houve muito sangramento, então percebi o que estava acontecendo". Ele agradeceu o Serviço Secreto e lamentou a morte de seu apoiador.

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Atirador foi morto pelo Serviço Secreto. De acordo com Anthony Guglielmi, chefe de comunicações do órgão, o atirador disparou vários tiros de uma "posição elevada" fora do comício. Ele foi "neutralizado" por agentes do Serviço Secreto.

Trump é retirado do palco durante um comício em Butler, na Pensilvânia
Trump é retirado do palco durante um comício em Butler, na Pensilvânia Imagem: Anna Moneymaker/Getty Images/AFP

Atirador estaria em cima de telhado. Segundo a CNN, duas fontes policiais disseram que o atirador estava em um telhado. O promotor do condado de Butler, Richard Goldinger, disse que seu principal detetive informou que o atirador estava em um prédio próximo ao local e que não tinha mais detalhes sobre a pessoa.

Um morto e dois feridos. O Serviço Secreto informou ainda que um participante do comício foi morto e outras duas pessoas estão gravemente feridas.

Biden presta solidariedade. Presidente e candidato à reeleição, Joe Biden se solidarizou com Trump. Ele escreveu no X que está "grato" por Trump estar bem. "Estou rezando por ele e sua família e por todos aqueles que estiveram presentes no comício, enquanto aguardamos mais informações."

 Serviço Secreto protege Trump durante comício
Serviço Secreto protege Trump durante comício Imagem: Anna Moneymaker/Getty Images/AFP
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Filho de Trump diz que pai está de "ótimo humor". O filho mais velho do ex-presidente, Donald Trump Jr., disse que falou com o pai por telefone e que 'ele está de ótimo humor'. 'Ele nunca vai parar de lutar para salvar a América, não importa o que a esquerda radical jogue contra ele,' disse sobre seu pai em um comunicado.

O ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro e outros aliados de Trump prestaram apoio ao candidato republicano. "Nossa solidariedade ao maior líder mundial do momento. Esperamos sua pronta recuperação. Nos veremos na posse", disse Bolsonaro. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que ficou "chocado" com o incidente.

Já o presidente Lula classificou o episódio como "inaceitável". "O atentado contra o ex-presidente Donald Trump deve ser repudiado veementemente por todos os defensores da democracia e do diálogo na política. O que vimos hoje é inaceitável".

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