Conteúdo publicado há 4 meses

Tales: Conflito no Oriente Médio corre risco de se tornar nuclear e mundial

O conflito entre Israel e Hamas corre o risco de se tornar global e com o uso de armamento nuclear após a morte do líder do grupo extremista islâmico, afirmou o colunista Tales Faria no UOL News desta quarta (31). Ismail Haniyeh foi morto em um ataque aéreo em Teerã nesta madrugada.

Estamos vivendo um momento de séria preocupação. Há desconfiança se o Irã já não detém toda a tecnologia nuclear. Há desconfianças razoáveis, embora organismos internacionais tenham ido até lá.

Se houver esse conflito regional, ele pode ser nuclear, algo problemático naquela região. Israel tem a bomba. Independentemente da nuclearização ou não, pode se tornar mundial. Tales Faria, colunista do UOL

Para Tales, a escalada na tensão no Oriente Médio reflete o cenário político internacional, no qual prevalece a falta de bom senso.

No momento, o mundo está sob o comando da insensatez. Olhem só as pessoas envolvidas: Netanyahu, um insensato que está provocando toda uma guerra para se manter no poder em Israel, o aiatolá Ali Khamenei, do Irã, Putin, Zelensky, Trump, Maduro, Milei... Esses são os protagonistas da cena internacional hoje em dia.

Estamos à beira do abismo. Espero que ninguém dê um passo à frente. Tales Faria, colunista do UOL

Josias: Israel se candidata a três retaliações; cessar-fogo em Gaza se dissipa

A morte de Ismail Haniyeh, líder do Hamas, em um ataque aéreo em Teerã ameaça desencadear uma onda de retaliações a Israel e se tornar um conflito regional, comentou o colunista Josias de Souza;

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As negociações para um cessar-fogo na Faixa de Gaza, que estavam estagnadas, agora ficaram muito aquém da estaca zero depois que Israel assassinou o líder do Hamas em Teerã. Não se fala mais em cessar fogo; a perspectiva é de ampliação do conflito.

Essa execução acontece um dia depois de Benjamin Netanyahu festejar o ataque letal que matou em Beirute um comandante do Hezbollah. Com esses dois lances, Israel se candidatou a três retaliações: uma do Hamas, outra do Hezbollah e uma terceira já prometida pelo Irã que, além de financiar os dois grupos, não se conforma com essa nova incursão israelense no seu território. Josias de Souza, colunista do UOL

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Opinião

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