Conteúdo publicado há 1 mês

Hezbollah anuncia o disparo de dezenas de mísseis em direção a Israel

O grupo Hezbollah anunciou o disparo de dezenas de mísseis em direção ao norte de Israel nesta quinta-feira (1º).

O que aconteceu

Sirenes de alerta soaram no norte do país. As informações foram fornecidas por militares israelenses, segundo a Al Jazeera. Este é considerado o primeiro ataque do Hezbollah, desde o assassinato de Fuad Shukr, chefe militar do movimento em Beirute (Líbano).

Hezbollah diz que lançamento de mísseis foi "em resposta" a um ataque israelense no sul do Líbano. Mais cedo, o IDF (Forças de Defesa de Israel, na sigla em inglês) admitiu o bombardeio de áreas perto de Rmeish e Ramyeh, no sul do Líbano. Em comunicado, o Hezbollah afirmou que os mísseis disparados contra Israel foram do tipo Katyusha e tinham como alvo a região de Metzuva, no norte do país.

Israel se manifestou no X (antigo Twitter) sobre disparos. Vídeo compartilhado na conta oficial mostra "clarões" no céu que seriam os mísseis. Alguns foguetes foram interceptados por forças aéreas; outros caíram em aéreas abertas. Não há relatos de feridos até o momento.

Responsabilizamos o governo libanês por CADA foguete do Hezbollah disparado contra Israel. Não permitiremos que ninguém aterrorize o povo de Israel. Forças israelenses, nas redes sociais, em resposta ao disparo de foguetes pelo Hezbollah

'Resposta é inevitável', disse líder do Hezbollah

Mais cedo, o líder do Hezbollah, Hasan Nasrallah, alertou que uma resposta do movimento era "inevitável". Declaração foi dada após o bombardeio israelense que matou seu comandante militar nos arredores da capital do Líbano na terça-feira.

A fala de Nasrallah foi feita em discurso no funeral do comandante Fuad Shukr. "O inimigo, e aqueles que estão por trás do inimigo, devem esperar por nossa resposta, que é inevitável", afirmou.

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O líder do Hezbollah citou pedidos para que não houvesse retaliação. No discurso, Nasrallah disse que países não identificados pediram ao grupo para não retaliar, mas ele afirmou que o Hezbollah estava explorando uma resposta "real e estudada".

*Com informações da Reuters e AFP

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