'Não deixe os EUA virarem o Brasil', diz brasileira a Trump no McDonald's

Uma brasileira nos EUA encontrou o candidato Donald Trump em uma unidade do McDonald's na Pensilvânia e pediu para o republicano não deixar os EUA se tornarem o Brasil.

O que aconteceu

Trump fez campanha em uma franquia da rede de fast food. O pedido foi feito enquanto o ex-presidente servia clientes em uma unidade do McDonald's na Pensilvânia, um dos estados-pêndulo que podem decidir a disputa presidencial. Ele visitou a loja em Feasterville, cidade de 6 mil habitantes no sudeste da Pensilvânia, onde vestiu um avental de atendente, fritou batatas e serviu clientes pela janela do drive-thru.

Uma das clientes era uma mulher brasileira, que se surpreendeu com a presença dele. "Senhor, presidente, por favor, não deixe os EUA se tornarem o Brasil. Meu país natal é o Brasil", disse ela.

O candidato disse que "vamos fazer melhor do que nunca". Os dois se cumprimentaram, e a mulher ficou agradecida pelo encontro. A iniciativa de Trump foi parte do esforço para ganhar votos no estado, um dos locais decisivos para a eleição no dia 5 de novembro.

McDonald's é figura para os dois candidatos

A candidata Kamala Harris tem afirmado, em discursos, que chegou a trabalhar na rede de fast food quando era estudante. Trump, por sua vez, tem rebatido afirmando que a história é falsa. Segundo a CNN norte-americana, um membro da equipe de Kamala afirma que ela trabalhou no McDonald's em 1983, aos 19 anos, quando era estudante na Universidade Howard, na Califórnia.

Já a Pensilvânia é um dos estados mais acirrados nas intenções de voto. Segundo o agregador de pesquisas do site Five-Thrirty- Eight, Trump aparece com uma ligeira vantagem numérica sobre a rival no levantamento divulgado neste domingo: ele tem 47,9%, contra 47,5% de Kamala. A democrata chegou a abrir quase 2 pontos de vantagem sobre Trump há cerca de um mês, mas a diferença veio caindo desde então.

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