Novo vice dos EUA, J.D. Vance é fuzileiro, escritor e 'prodígio da direita'
James David Vance, mais conhecido como J.D. Vance, foi eleito o vice-presidente dos Estados Unidos. Senador por Ohio, ele é visto como um 'prodígio' no campo conservador e foi escolhido para dar um ar mais jovem à campanha do ex-presidente. Conheça mais sobre ele.
Quem é JD Vance
Vance tem 40 anos e nasceu em Middletown, Ohio. Ele e a esposa, Usha Chilukuri Vance, são pais do Ewan, de 7 anos, Vivek, 4, e Mirabel, 2.
"Conservador outsider, fuzileiro, empresário e escritor". É assim que ele se apresenta em seu site. Também é formado em direito pela Universidade Estadual de Ohio e pela Faculdade de Direito de Yale. Ele se alistou no Corpo de Fuzileiros Navais após se formar no ensino médio e serviu na Guerra do Iraque. Depois, abriu negócio e adotou discurso protecionistas. "Muitas empresas americanas lutam contra a concorrência desleal da China e de seu próprio governo, que frequentemente recompensa empresas multinacionais de tecnologia em detrimento de pequenas empresas de Ohio", diz na página.
Juventude conturbada virou livro autobiográfico e filme. A obra "Hillbilly Elegy" foi adaptada pela Netflix sob o título "Era uma vez um sonho", em português. J.D. e a irmã mais velha foram criados pela mãe, que sofria com o vício em drogas, e pelos avós maternos. Ele apresenta a avó, apelidada de Mamaw, como sua grande salvadora, pois "seu amor e disciplina o mantiveram no caminho certo".
Senador por Ohio de 2023. Após ganhar fama com o livro, ganhou espaço na direita norte-americana, sendo visto como um prodígio defensor dos valores conservadores. Em 2022, venceu as primárias republicanas e se tornou candidato ao Senado por Ohio. Conquistou 53% dos votos e foi eleito.
Mudou de nome após abandono paterno. J.D. foi registrado como "James Donald Bowman", mas decidiu colocar o sobrenome materno após ser abandonado pelo pai biológico.
Comparou Trump a Adolf Hitler. O deputado estadual democrata Josh McLaurin, antigo colega de quarto de Vance, divulgou o print de uma suposta mensagem recebida do republicano. "Eu oscilo entre pensar que Trump pode ser um babaca cínico como Nixon, que não seria tão ruim (e pode até ser útil) ou que ele pode ser o Hitler da América". Em 2016, J.D. chamou o ex-presidente de "idiota", "nocivo" e "repreensível" em um post publicado no Twitter e no Facebook. O texto foi desenterrado por usuários das redes sociais.
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